quinta-feira, 21 de junho de 2012

PARÓQUIAS CATÓLICAS SÃO OBRIGADAS.....

PARÓQUIAS CATÓLICAS SÃO OBRIGADAS A CELEBRAR UMA MISSA EM LATIM, SE OS FIÉIS QUISEREM

   As paróquias católicas são obrigadas a adicionar uma  missa em latim, se os fiéis tradicionais quiserem. Foi assim, que o Vaticano disse a bispos católicos de todo o mundo que eles têm que obedecer a ordem papal que permite aos padres rezar a missa em latim no estilo antigo para católicos tradicionalistas.

    O Vaticano emitiu uma "instrução" aos bispos seguindo o decreto papal de 2007 autorizando adoção generalizada da missa em latim, que estava em uso universalmente antes do Concilio do Vaticano de 1962-1965, que permitiu missas nas linguagens locais.

    A reinstauração da missa em latim é uma das demandas dos ultra-tradicionalistas que tiveram os seus líderes excomungados em 1988, na primeira divisão da igreja na modernidade.

    O papa permitiu em 2007 a utilização generalizada da missa em latim, na qual o padre fica de frente para o altar e de costas para o público na maior parte da cerimônia.

    No entanto, muitos bispos ao redor do mundo disseram, em privado, que a decisão gerou muita dor de cabeça pela pequena quantidade de padres treinados em latim e os problemas logísticos de colocar uma missa em latim na agenda das igrejas.

    A instrução do departamento doutrinal do Vaticano, a Congregação pela Doutrina da Fé, deixa claro em cinco páginas que o papa exige que os bispos sigam as suas ordens.

    "É a tarefa do bispo da diocese tomar todas as medidas necessárias para garantir o respeito pela 'forma extraordinária'", define a instrução, usando o termo em latim para a antiga liturgia.

    Ainda que em uma linguagem educada e institucional, a instrução afirma que as paróquias locais precisam adicionar uma missa em latim dentro das suas agendas litúrgicas se os fiéis tradicionalistas quiserem.

    Além disso, o comunicado diz que os padres precisam mostrar 'um espírito de generosa boas vindas' para aqueles que querem a missa no estilo antigo e precisam "permitir esse tipo de celebração".

    O retorno da missa em latim foi recebido com resistência em várias partes. A decisão também foi criticada em privada por alguns bispos que ou tomaram as decisões necessárias com muita lentidão ou as deixaram em banho-maria sob o argumento de que tinham temas mais urgentes para serem resolvidos.

    A maioria dos católicos vê a missa em latim como nostálgica, rígida e algo que faz o relógio andar para trás nas reformas feitas pelo Segundo Concílio do Vaticano que, para alguns, trouxe a igreja para a modernidade.

Abusos Litúrgicos e Atos Nefastos:




ABUSOS LITÚRGICOS E ATOS NEFASTOS: Bater palmas na Santa Missa??? Danças?? Coreografias??? 

    O abuso litúrgico é antes de tudo uma falsificação da liturgia católica, no dizer da Instrução Redemptionis Sacramentum. Todo católico tem o direito de ver celebrada a sagrada liturgia sem improvisações, sem experimentação, de acordo com as normas estabelecidas pela Santa Sé.  

ATENÇÃO: Conversas, barulho, alvoroço, danças... nada disso combina com a missa. Certamente haverá locais e circunstâncias propícias para extravasar a alegria de ser cristão. Na missa, vale a "regra de ouro": o que não caberia fazer no Calvário, não cabe fazer na missa.

Estamos diante do sacrifício do Filho de Deus! No altar, Jesus oferece-se ao Pai como vítima, por nossos pecados. Portanto, conversar com o vizinho, atender chamadas de celulares, bater palmas ou fazer coreografias, danças, etc., nada disso é próprio na missa. Este tipo de atitude podemos chamar de atos nefastos e profanos na celebração da renovação do sacrifício do calvário.

Na chamada "Missa Nova" do rito ordinário, por exemplo, há orações que são próprias e exclusivas do sacerdote. No caso específico, rezam o "Por Cristo, com Cristo, em Cristo...", a doxologia com que o sacerdote encerra a anáfora (a parte central da missa). Só o padre pode pronunciá-la. Mesmo que o celebrante convide ("todos juntos!", etc.) os fiéis deverão ficar em silêncio e responder, ao final, o solene "amém" (cf. IGMR 151).

Os leigos também não devem rezar a oração da paz ("Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, Eu vos dou a minha paz..."). Só o sacerdote pronuncia essa oração.

Há que se distinguir os papéis do sacerdote e do leigo na missa: "Deve-se evitar o perigo de obscurecer a complementaridade entre a ação dos clérigos e dos leigos, para que as tarefas dos leigos não sofram uma espécie de «clericalização», como se fala, enquanto os ministros sagrados assumem indevidamente o que é próprio da vida e das ações dos fiéis leigos" (Redemptionis Sacramentum).