quarta-feira, 30 de maio de 2012

Oração para Antes da Comunhão


  

Oração para Antes da Comunhão


São Tomás de Aquino

 Ó Deus eterno e todo-poderoso, eis que me aproximo do sacramento do vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo. Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade; pobre e indigente, ao Senhor do céu e da terra. Imploro, pois, a abundância da vossa liberalidade, para que Vos digneis curar a minha fraqueza, lavar as minhas manchas, iluminar a minha cegueira, enriquecer a minha pobreza, vestir a minha nudez.
 Que eu receba o Pão dos Anjos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, com o respeito e a humildade, a contrição e a devoção, a pureza e a fé, o propósito e a intenção que convêm à salvação da minha alma. Dai-me que receba não só o Sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, mas também o seu efeito e a sua força.
 Ó Deus de mansidão, fazei-me acolher com tais disposições o Corpo que o vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo, recebeu da Virgem Maria, que seja incorporado ao seu Corpo Místico e contado entre os seus membros. Ó Pai cheio de amor, fazei que, recebendo agora o vosso Filho sob o véu do sacramento, possa na eternidade contemplá-lo face a face. Amém.




segunda-feira, 28 de maio de 2012

. . VATICAN . .



[52.] A proclamação da Oração Eucarística, que por sua natureza, é pois o cume de toda a celebração, é própria e exclusiva do sacerdote, em virtude de sua mesma ordenação. Por tanto, é um abuso fazer que algumas partes da Oração Eucarística sejam pronunciadas pelo diácono, por um ministro leigo, ou ainda por um só ou por todos os fiéis juntos. A Oração Eucarística, portanto, deve ser pronunciada em sua totalidade, tão somente pelo Sacerdote.[131]
[53.] Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, «não se realizarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais»,[132] salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante.

[54.] Sem dúvida, o povo participa sempre ativamente e nunca de forma puramente passiva: «se associa ao sacerdote na fé e com o silêncio, também com as intervenções indicadas no curso da Oração Eucarística, que são: as respostas no diálogo do Prefácio, o Santo, a aclamação depois da consagração e a aclamação «Amém», depois da doxologia final, assim como outras aclamações aprovadas pela Conferência de Bispos e confirmadas pela santa Sé».[133]

[55.] Em alguns lugares se tem difundido o abuso de que o sacerdote parte a hóstia no momento da consagração, durante a celebração da santa Missa. Este abuso se realiza contra a tradição da Igreja. Seja reprovado e corrigido com urgência.

[56.] Na Oração Eucarística não se omita a menção do Sumo Pontífice e do Bispo diocesano, conservando assim uma antiqüíssima tradição e manifestando a Comunhão eclesial. Com efeito, «a reunião eclesial da assembléia eucarística é a Comunhão com o próprio Bispo e com o Romano Pontífice».[134] 
2. A distribuição da Sagrada Comunhão 


[88.] Os fiéis, habitualmente, recebam a Comunhão sacramental da Eucaristia na mesma Missa e no momento prescrito pelo mesmo rito da celebração, isto é, imediatamente depois da Comunhão do sacerdote celebrante.[172] É de responsabilidade do sacerdote celebrante distribuir a Comunhão, se é o caso, ajudado pelos outros sacerdotes e diáconos; e este não deve prosseguir a Missa até que haja terminado a Comunhão dos fiéis. Só aonde a necessidade o requeira, os ministros extraordinários podem ajudar ao sacerdote celebrante, de acordo com as normas do direito.[173]


[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176]


[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca[178] ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.[179]

[93.] A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia a hóstia sagrada ou algum fragmento.[180]

[94.] Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181] Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão. 


quarta-feira, 23 de maio de 2012

As Outras Partes da Missa





CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO
E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
INSTRUÇÃO
REDEMPTIONIS SACRAMENTUM
Sobre algumas coisas que se devem observar
e evitar acerca da Santíssima Eucaristia



[66.] A proibição de admitir os leigos para pregar, dentro da celebração da Missa, também é válida para os alunos de seminários, ou estudantes de teologia, para os que têm recebido a tarefa de «assistentes pastorais» e para qualquer outro tipo de grupo, irmandade, comunidade ou associação, de leigos.[146]
[57.] É um direito da comunidade de fiéis que, sobretudo na celebração dominical, haja uma música sacra adequada e idônea, de acordo com costume, e sempre o altar, os paramentos e os panos sagrados, de acordo com as normas, resplandeçam por sua dignidade, nobreza e limpeza.


terça-feira, 22 de maio de 2012

A Eucaristia.



A Eucaristia
A Eucaristia é Jesus presente entre nós e por nós. Na Eucaristia está realmente presente Jesus com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Com a Eucaristia temos de verdade o Emanuel, ou seja, "Deus Conosco" (Mt 1,23). Justamente S. Tomás de Aquino nos exorta a refletir que não existe nenhuma religião na Terra, que tenha o seu Deus tão perto e tão familiar como a religião cri
stã, com a Eucaristia. Coisa ainda maior é que o Verbo Encarnado, Jesus, não só vive entre nós, mas se quer doar, entrar em nosso coração e fazer-se um com cada um de nós. "Quem come minha Carne e bebe o meu Sangue, vive em mim como eu nele" (Jo 6,57). Jesus quer isso a cada dia. Por isso se fez Pão, por que o pão é o alimento cotidiano, é o nutrimento de cada dia, sem o qual nós enfraquecemos e morremos.

A Santa Missa


Onde e quando Jesus se faz Eucaristia? Na Santa Missa. Quando o Sacerdote consagra o pão e o vinho, temos o sacrifício supremo, incruento de Jesus, presente realmente no Altar no estado de vítima. Oh! Qual Divino prodígio é a Santa Missa, que renova o Sacrifício da Cruz e opera o milagre da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus oferecido por nós. Tinha razão S. Afonso Maria de Ligori ao dizer que Deus não poderia fazer uma coisa maior que a Santa Missa. Pe. Pio dizia que a Santa Missa é infinita como Jesus. Por isso os santos amavam a Santa Missa com um paixão ardente. S. Francisco de Assis queria ouvir ao menos duas Santas Missas ao dia e quando estava doente, queria que um irmão celebrasse em sua própria cela. E nós? Não é verdade que tantos cristãos fazem dificuldades até pra ir à Santa Missa aos domingos? Quão pouco se compreende deste Mistério divino que é a riqueza infinita da Igreja. Se quisermos amar Maria não pdemos esquecer que nunca estamos tão perto dela como quando estamos juntos do altar onde se renova o sacrifício do Calvário (cf. Jo 19,25) Ao Pe. Pio perguntaram se Maria estava presente durante a Santa Missa. Respondeu em tom de surpresa: "Mas não A vêem no tabernáculo?"

A Santa Comunhão

Com a Santa Comunhão Jesus se doa a cada um de nós para nos nutrir do Seu Corpo e do Seu Sangue. "A minha carne é verdadeiro alimento e o meu Sangue é verdadeira bebida" (Jo 6,56)Nutrimento Divino. Nutrimento de Amor e de infinto valor e força. "Bem-aventurados os convidados à ceia nupcial do Cordeiro!" (Ap 19,9). Quem não come deste pão enfraquecerá espiritualmente dia após dia. Jesus o disse com palavras claras: "Se não comerdes minha Carne e não beberdes o meu Sangue, não possuireis a vida em vós" (Jo 6,53). Por isso os santos tinham fome de Jesus e eram heróicos ao fazer qualquer sacrifício para não se privarem do Pão da Vida descido do Céu (cf. Jo ,35-59). O Beato José Moscati fazia todas as mnhãs a Santa Comunhão. E quando ia viajar para o estrangeiro a congressos científicos dos médicos, viajava de noite ou descia de aeronaves, girava as cidades sempre de jejum desde a meia-noite procurando uma Igreja para Comungar. Ele dizia não se sentir capaz de iniciar visitas médicas se antes não tivesse recebido Jesus. E nós? Temos talvez a Igreja a poucos passos, mas não sentimos nenhuma atração pela Santa Comunhão. Somos capazes de ficar sem comunhão até aos domingos. Pobre de nós! Que Nossa Senhora nos ilumine e nos sacuda! Se rezarmos a ela com alegria, Ela nos dará a Graça e a força de aproximar-nos até mesmo todos os dias à Santa Comunhão, porque na Terra não existe nada mais que a faça mais contente quanto a mostrar-lhe Jesus nos nossos corações. Então Ela nos aperta contra o seu coração em um único abraço com Jesus.

Com Jesus e por Jesus


A Santa Missa e a Comunhão me enchem de Jesus para me fazer viver com Jesus e para Jesus o dia inteiro. Com que freqüência, durante o dia, o amor de Jesus me deveria reportar à Eucaristia! Por isso S. Francisco de Sales e S. Maximiliano Maria Kolbe tinham o propósito de fazer a Comunhão Espiritual a cada quarto de hora! Por isto os santos procuravam toda hora e todo momento para correrem e estarem perto de Jesus sempre que possível. As visitas Eucarísticas, as horas de adoração, o pouco tempo de oração junto ao Sacrário, eram a paixão dos santos. E como se industriavam. S Roberto Belarmino, quando jovem, indo à escola, passava na frente de duas Igrejas: indo e voltando, fazia 4 visitas à Eucaristia. A Beata Anna Maria Taigi, mãe de 7 ilhos, tinha todo cuidado para fazer ao menos uma longa visita cotidiana a Jesus Eucarístico. Todo Santo é uma criatura de amor e não pode não sentir atração pelo Sacramento de Amor.

Precisamos dos Sacerdotes

S. Gema Galgani dizia que no Paraíso iria agradecer a Jesus sobretudo pelo Dom da Eucaristia feita aos homens. É impossível que Deus pudesse dar-nos qualquer coisa mais que Si mesmo! Mas como poderíamos ter a Eucaristia sobre a Terra sem os Sacerdotes? Eles, somente eles são os dispensadores dos mistérios divinos (cf. I Cor 4,1). Só a eles Jesus disse depois da 1ª Santa Missa da história, celebrada na 5º feira santa: "Fazei isso em memória de mim" (Lc 22,19). Por esta divina Missão de renovar o Sacrifício de Jesus, o Sacerdote é o escolhido por Deus que o separa de todos os outros homens e o Consagra "Ministro do Tabernáculo" (Hb 5,4; 13,10; Rm 1,1) Feliz o Sacerdote! Os Anjos o veneram porque ele representa Jesus! S. Cipriano diz com força: "O Sacerdote no altar opera na Pessoa mesma de Jesus". Mas para ter os Sacerdotes precisamos das vocações sacerdotais E não só: precisamos de todas as graças da correspondência e da fidelidade à vocação. Quem nos doará todas essas graças? A resposta é única: Maria, medianeira universal. Mas precisamos suplicá-la. Ela é a Mãe do Maior Sacerdote; Ela é a Mãe de todos os Sacerdotes. Ela criou Jesus para o Sacrifício; Ela cria os Sacerdotes para os conduzir ao Altar do supremo sacrifício com a idade plena de Cristo (cf. Ef 4,13). Se precisamos tanto de Sacerdotes, recorramos a Maria, multipliquemos nossas orações e não cansemos de insistir em obter tamanha graça. Com a oração se obtém as vocações: "Rogai ao Senhor da seara que envie operários para a sua messe". Com a oração à Maria obteremos as vocações, pois Ela é poderosa medineira de amor e misericórdia, como disse Jesus. S. Maximiliano Maria Kolbe, louco de amor pela Imaculada, em menos de vinte anos, com o seu amor e sua oração incessante, obteve cerca de mil vocações por seu intermédio. Oh, Maria, Mãe e Rainha dos Sacerdotes, dai-nos muitos e santos Sacerdotes!

Votos

* Participar à Santa Missa e fazer a Santa Comunhão com Maria.

* Fazer uma visita Eucarística a fim de reparar os ultrajes à Eucaristia

Meditações do livro "Um mês com Maria", do padre Stefano Maria Manelli.



http://www.facebook.com/pages/Padre-Paulo-Ricardo/169587043073535

Grupo de Oração - PAX DOMINI


LOCAL: FAFIPA
PROX: CANTINA

Ladainha do Espírito Santo


Ladainha do Espírito Santo

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Divino Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Paráclito, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
 

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
 

Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
 

Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.

Espírito  santos,

Espírito da verdade,
Espírito da sabedoria,
Espírito da inteligência,
Espírito da fortaleza,
Espírito da piedade,
Espírito do bom conselho,
Espírito da ciência,
Espírito do santo temor,
Espírito da caridade,
Espírito da alegria,
Espírito da paz,
Espírito das virtudes,
Espírito de toda a graça,
Espírito da adoção dos filhos de Deus,
Purificador das nossas almas,
Santificador e guia da Igreja católica,
Distribuidor dos dons celestes,
Conhecedor dos pensamentos e das intenções do coração,
Doçura dos que começam a vos servir,
Coroa dos perfeitos,
Alegria dos anjos,
Luz dos patriarcas,
Inspiração dos profetas,
Palavra e sabedoria dos apóstolos,
Vitória dos mártires,
Ciência dos confessores,
Pureza das virgens,
Unção de todos os santos,

Sede-nos propício; perdoai-nos, Senhor.
Sede-nos propício; atendei-nos, Senhor.

De todo o pecado, livrai-nos, Senhor.
De todas as tentações e ciladas do demônio,
De toda a presunção e desesperação,
Do ataque à verdade conhecida,
Da inveja da graça fraterna,
De toda a obstinação e impenitência,
De toda a negligência e tepor do espírito,
De toda a impureza da mente e do corpo,
De todas as heresias e erros,
De todo o mau espírito,
Da morte má e eterna,
Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho,
Pela milagrosa conceição do Filho de Deus,
Pela vossa descida sobre Jesus Cristo batizado,
Pela vossa santa aparição na transfiguração do Senhor,
Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor,
No dia do juízo,
Ainda que pecadores, nós vos rogamos, ouvi-nos.

Para que nos perdoeis,
Para que vos digneis vivificar e santificar todos os membros da Igreja,
Para que vos digneis conceder-nos o dom da verdadeira piedade, devoção e oração,
Para que vos digneis inspirar-nos sinceros afetos de misericórdia e de caridade,
Para que vos digneis criar em nós um espírito novo e um coração puro,
Para que vos digneis conceder-nos verdadeira paz e tranquilidade do coração,
Para que vos digneis fazer-nos dignos e fortes, para suportar as perseguições pela justiça,
Para que vos digneis confirmar-nos em vossa graça,
Para que vos digneis receber-nos no número dos vossos eleitos,
Para que vos digneis ouvir-nos,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
enviai-nos o Espírito Santo.
 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
mandai-nos o Espírito prometido do Pai.
 

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
dai-nos o Espírito bom.

Espírito Santo, ouvi-nos.
Espírito Consolador, atendei-nos.


V. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado.
R. E renovareis a face da terra.

Oremos.
Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor.
Amém.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

SANTO TERÇO


Santo Terço !!

Quem tiver  vontade, e quiser nos receber em sua casa para  rezar!!

Só nos mandar um e-mail.   

Que entraremos em contato!!


cavaleirosdemaria@hotmail.com

quarta-feira, 16 de maio de 2012

NOVENA - ESPÍRITO SANTO



 

Nós nos preparamos para a festa de Pentecostes, rezando durante nove dias esta oração, clamando os dons do espírito santo sobre nós, nossas famílias e sobre toda a igreja.

1º - Vinde Espírito de sabedoria! Instrui o meu coração para que eu saiba estimar e amar os bens celeste e antepô-lo a todos os bens da terra. (Gloria ao Pai...)

2º - Vinde, Espírito de Inteligência! Iluminai a minha mente para que estenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho.
 (Gloria ao Pai...)

3º - Vinde, Espírito de Conselho! Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil as Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Gloria ao Pai...)

4º - Vinde, Espírito de Fortaleza! Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades e daí a minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Gloria ao Pai...)

5º - Vinde, Espírito de Ciência! Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para vossa maior gloria e salvação da minha alma.(Gloria ao Pai...)

6º - Vinde, Espírito de Piedade! Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. ( Gloria ao Pai...)

7º - Vinde, Espírito de Temor de Deus! Repassai a minha carne com Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que passa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Gloria ao Pai...)

Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da santíssima Virgem e dos apóstolos reunidos no cenáculo, e a estas uno todas as minhas orações, suplicando-vos
Que vos apresseis em vir renovar a face da terra.

- Enviai o Vosso Espírito e tudo se criado.
- E renovareis a face da terra.

Oremos. Ó Deus, que instruístes os corações dos fieis com a luz do Espírito Santo, daí-nos pelo mesmo Espírito o Conhecimento e o Amor da Justiça e que gozemos sempre da Sua consolação. Amém

Ave-Maria...... ‘ Rainha dos Apóstolos Rogai Por Nos ’
Ave-Maria...... ‘ Rainha dos Apóstolos Rogai Por Nos ’
Ave-Maria...... ‘ Rainha dos Apóstolos Rogai Por Nos ’ 

Rezar três Ave-Maria a Nossa Senhora de Pentecostes com a Invocação: ‘RAINHA DOS APÓSTOLOS, ROGAI POR NOS!’

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Cristo sem Cruz, o Cristo voador, o Cristo sem Cruz nas Igrejas “nova moda”.

O Cristo sem Cruz, o Cristo voador, o Cristo sem Cruz nas Igrejas “nova moda”.


Pe. Juvan Celestino da Silva
Devemos de antemão nos lembrar que o Mistério de Cristo é inseparável do mistério da Cruz. Após Pedro responder que Jesus é o Messias (Mc 8,29); e para este título não se limitar a um triunfalismo imediato e próprio, Jesus acrescenta:

“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morte e depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,320)
Um mundo sem Cruz sem o sinal da Cruz Salvadora de Jesus cairá facilmente numa idéia distorcida do cristianismo. Tornar –se – á em um cristianismo hedonista, e o Cristo tornar-se-á em um Cristo do prazer, um Cristo fashion.

Quanto a este perigo o Apóstolo Paulo dá uma dura nos cristãos da comunidade de gálatas:
“Ó Gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?… sois tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,1-3)

Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.
Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado?
Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)

Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…” 

Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não existe sem a outra. 
“Cristo voador” é um Cristo suspenso no ar, sem cruz sem razão de ser. Na verdade por mais que queiram representar o Cristo ressuscitado, a imagem foge totalmente da verdadeira experiência do cristão. Pois sem a Cruz na há salvação e como diz a carta aos hebreus:
“Segundo a Lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem efusão de sangue não há remissão” (Hb 9,22) 

“Cristo voador” que estão pendurando no presbitério em algumas Igrejas é um Cristo lavado e sem sangue, um Cristo enxuto, uma imagem sem graça, sem gosto, ou melhor, de mau gosto, porque está no lugar errado e na hora errada. Pois sabemos que a Igreja militante, é a Igreja da Cruz, do combate… da luta. A Igreja gloriosa nos espera para além deste mundo.

Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo.

Embora saibamos pela fé, que a ressurreição aconteceu, ninguém a testemunhou, só o santo sudário guardou o momento exato da ressurreição do Senhor, a experiência cristã é a da aparição do ressuscitado, que fora crucificado. Então pintar um Cristo voador e querer compará-lo ao Cristo ressuscitado é no mínino fantasioso, para não dizer folclórico. Embora alguns querem associá-lo à ascensão.

Este Cristo voador que estão colocando em algumas Igrejas é algo ridículo, um passo a mais para se eliminar o símbolo da Cruz das Nossas Igrejas e das nossas vidas, pois das escolas e ambiente públicos aos poucos já estão tirando. O modismo do Cristo voador é um perigo para a fé.
A Igreja não deve esconder o crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo.
“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18) 

São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.


Testemunho de Glória Polo


Glória Polo tem um testemunho de conversão bastante incomum. Dificilmente quem o conhece fica indiferente. Algumas pessoas duvidam, outras se espantam, mas muitas sentem um profundo desejo de mudar de vida, se dão conta das próprias falhas e da importância da busca pela santidade. A colombiana, que se considerava uma atéia, hoje, percorre o mundo alertando as pessoas sobre a importância da conversão.

'' Maria Terror dos Demõnios'' Pregador - Anderson


sábado, 12 de maio de 2012

FELIZ DIA DAS MÃES




A Maria

Ó Rosa sem espinhos,
Flor da Virgindade,
Tu, que desde toda a eternidade,
Foste ornamentada por Deus
Com esplendores divinos;

Como a abelha no cálice das flores
O Rei dos reis, em teu seio, deu início à vida.
Digna-te inclinar sobre nós, tua corola bendita,
E, com os perfumes do céu,
embalsamar o coração dos filhos teus.

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Oh Santa Maria vigiai-me, com os olhos de mãe
Que nossas famílias recebam a sua proteção
Cobrir com seu manto sagrado, oh mãe a nós vem
Que estejamos na sua graça pra sempre amém

Oh mãe vem ouvir nossas preces e nos amparai
Livrai mãe querida e afaste de todo o mal
Mostrai o caminho àqueles que não sabem onde ir
Oh mãe vem cuidar do futuro do nosso país

Virgem imaculada, Senhora da esperança
Clareia nossa estrada, olhai nossas crianças
Salvai o povo seu, Nossa senhora vem
Maria mãe de Deus e nossa mãe também

Oh Maria que alegria ver nossas famílias
Unidas pra te louvar
Oh Maria que alegria ter sua companhia
E com você caminhar.

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FELIZ DIA DAS MÃES

sexta-feira, 11 de maio de 2012

“Sub tuum praesidium confugimos, sancta Dei Genitrix!”




Maria é exemplo de silêncio e humildade para todos nós. Ela "Guardava e meditava tudo em seu coração" (Lc 2, 51). Ela, sempre com Jesus, acompanhou tudo de perto, em silêncio. Quando Jesus a vê aos pés da cruz, Ele doa sua mãe à humanidade, entrega Maria como Mãe dos viventes. "Mulher, eis aí teu filho. Filho: "Eis aí tua mãe". "E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa" (Jo 19, 26-27). Devemos, como João, levar Maria para casa, para cuidar de nós e levar-nos em direção ao Seu Filho.

Maria é a mulher do Gênesis ao Apocalipse! "Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro" (Ap 12, 1). Quem usa coroa, senão uma rainha? Maria é Rainha do Céu e da Terra!

Satanás tem ódio de Maria, de sua obediência, de sua humildade! "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os seus descendentes, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus" (Ap 12,17).
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1º "Deus reuniu todas as águas e chamou-as mar, reuniu todas as suas graças e chamou-as Maria"

2º '' Todos os verdadeiros filhos de DEUS e predestinados têm a DEUS por PAI e MARIA por MÃE; e quem a não tem por mãe, não tem DEUS por PAI. Eis porque os réprobos como os heréticos, os cismáticos etc., que odeiam ou olham com desprezo ou com indiferença a Santíssima, não tem Deus por PAI, ainda que disto se gloriem, porque não tem MARIA por MÃE. Pois se a tivessem por MÃE, hora-la-iam e ama-la-iam como um VERDADEIRO E BOM FILHO ama e hora naturalmente sua MÃE, que lhe deu a VIDA. '' ( LIVRO - Tratado da Verdadeira Devoção á Santíssima Virgem Maria - Pag: 25 '' SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT '' )

3º '' Não Julgue receber missericórdia de DEUS aquele que ofende sua Santa Mãe ''

4º '' Ser Vosso devoto ó MARIA SANTISSIMA, é uma arma de salvação que Deus dá aqueles que quer salvar '' São João Damasceno.



A Comunhão de joelhos, é a adoração a Deus.

 

A Comunhão de joelhos,
é a adoração a Deus.
 
D. Albert Malcolm Ranjith, Secretário da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos
 

O Prefácio de D. Malcolm Ranjith, Secretário da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos à obra “Dominus Est - Riflessioni di un Vescovo dell'Asia Centrale sulla sacra Comunione”, escrito por D. Athanasius Schneider, Bispo auxiliar de Karaganda (Cazaquistão)
 
No livro do Apocalipse, São João narra que tendo visto e ouvido o que lhe havia sido revelado, se prostrava em adoração aos pés do Anjo de Deus (cf. Ap. 22, 8). Prostrar-se ou ajoelhar-se ante a majestade da presença de Deus, em humilde adoração, era um hábito de reverência que Israel manifestava sempre ante a presença do Senhor.

Diz o primeiro livro dos Reis: “Quando Salomão acabou de dirigir a Javé toda essa oração e súplica, levantou-se diante do altar de Javé, no lugar em que estava ajoelhado e de mãos erguidas para o céu. Ficou em pé e abençoou toda a assembléia de Israel” (1 Reis 8, 54-55). A postura da súplica do Rei é clara: ele estava genuflectido perante o altar.
 
A mesma tradição se encontra também no Novo Testamento onde vemos Pedro ajoelhar-se diante de Jesus (cfr Lc 5, 8); Jairo para Lhe pedir que cure a sua filha (Lc 8, 41); o Samaritano quando volta para agradecer-Lhe e a Maria, irmã de Lázaro, para Lhe pedir a vida em favor de seu irmão (Jo 11, 32). A mesma atitude de se prostrar, devido ao assombro causado pela presença e revelação divinas, nota-se não raramente no livro do Apocalipse (Ap 5, 8, 14 e 19, 4).
 
Estava intimamente relacionada com esta tradição a convicção de que o Templo Santo de Jerusalém era a casa de Deus e portanto era necessário dispor-se nele em atitudes corporais que expressassem um profundo sentimento de humildade e de reverência na presença do Senhor.
 
Também na Igreja, a convicção profunda de que sob as espécies eucarísticas o Senhor está verdadeira e realmente presente, e o crescente costume de conservar a santa comunhão nos tabernáculos, contribuiu para a prática de ajoelhar-se em atitude de humilde adoração do Senhor na Eucaristia.
 
Com efeito, a respeito da presença real de Cristo sob as espécies Eucarísticas, o Concilio de Trento proclamou: “in almo sanctae Eucharistiae sacramento post panis et vini consecrationem Dominum nostrum Iesum Christum verum Deum atque hominem vere, realiter ac substantialiter sub specie illarum rerum sensibilium contineri” (DS 1651).
 
Além disso, São Tomás de Aquino já tinha definido a Eucaristia latens Deitas (S. Tomás de Aquino, Hinos). A fé na presença real de Cristo sob as espécies eucarísticas já pertencia então à essência da fé da Igreja Católica e era parte intrínseca da identidade católica. Era evidente que não se podia edificar a Igreja se esta fé fosse minimamente desprezada.
 
Portanto, a Eucaristia Pão transubstanciado em Corpo de Cristo e vinho em Sangue de Cristo, Deus em meio a nósdevia ser acolhida com admiração, máxima reverência e atitude de humilde adoração.
O Papa Bento XVI recordando as palavras de Santo Agostinho “nemo autem illam carnem manducat, nisi prius adoraverit; peccemus non adorando” (Enarrationes in Psalmos 89, 9; CCLXXXIX, 1385) ressalta que “receber a Eucaristia significa colocar-se em atitude de adoração d’Aquele que comungamos (...) somente na adoração pode amadurecer um acolhimento profundo e verdadeiro” (Sacramentum Caritatis, 66).
 
Seguindo esta tradição, é claro que adotar gestos e atitudes do corpo e do espírito que facilitam o silêncio, o recolhimento, a humilde aceitação de nossa pobreza diante da infinita grandeza e santidade d’Aquele que nos vem ao encontro sob as espécies eucarísticas, torna-se coerente e indispensável. O melhor modo para exprimir o nosso sentimento de reverência para com o Senhor Eucarístico seria seguir o exemplo de Pedro que, como nos narra o Evangelho, se lançou de joelhos diante do Senhor e disse “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” (Lc 5, 8).
 
Ora, nota-se que nalgumas igrejas, tal prática se torna cada vez mais rara e os responsáveis não só impõem aos fiéis receber a Sagrada Eucaristia de pé, mas inclusive tiraram os genuflexórios obrigando os fiéis a permanecerem sentados ou em pé, até durante a elevação das espécies eucarísticas apresentadas para a Adoração.
 
É estranho que tais procedimentos tenham sido adotados em dioceses, pelos responsáveis da liturgia, e nas igrejas pelos párocos, sem a mais mínima consulta aos fiéis, se bem que hoje se fale mais do que nunca, em certos ambientes, de democracia na Igreja.
 
Ao mesmo tempo, falando da Comunhão na mão é necessário reconhecer que se trata de uma prática introduzida abusivamente e à pressa nalguns ambientes da Igreja imediatamente depois do Concilio, alterando a secular prática anterior e transformando-se em seguida como prática regular para toda a Igreja. Justificava-se tal mudança dizendo que refletia melhor o Evangelho ou a prática antiga da Igreja.
 
É verdade que se se recebe na língua, se pode receber também na mão, sendo ambos órgãos do corpo de igual dignidade. Alguns, para justificar tal prática, referem-se às palavras de Jesus: “Tomai e comei” (Mc 14, 22; Mt 26, 26). Quaisquer que sejam as razões para sustentar esta prática, não podemos ignorar o que acontece a nível mundial em todas partes onde é adotada.
 
Este gesto contribui para um gradual e crescente enfraquecimento da atitude de reverência para com as sagradas espécies eucarísticas. O costume anterior, pelo contrário, preservava melhor este senso de reverência. Àquela prática seguiu-se uma alarmante falta de recolhimento e um espírito de distração geral.

Atualmente vêem-se pessoas que comungam e freqüentemente voltam aos seus lugares como se nada de extraordinário se tivesse dado. Vêem-se mais distraídas ainda as crianças e adolescentes. Em muitos casos, não se nota este sentido de seriedade e silêncio interior que devem indicar a presença de Deus na alma.
 
O Papa fala da necessidade de não só entender o verdadeiro e profundo significado da Eucaristia, como também de celebrá-la com dignidade e reverência. Diz que é necessário estar conscientes “dos gestos e posições, como, por exemplo, ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística” (Sacramentum Caritatis, 65).
 
Além disso, tratando da recepção da Sagrada Comunhão, convida todos para “que façam o possível para que o gesto, na sua simplicidade, corresponda ao seu valor de encontro pessoal com o Senhor Jesus no Sacramento” (Sacramentum Caritatis, 50).
 
Nesta perspectiva é de apreciar o opúsculo escrito por S. Excia. D. Athanasius Schneider, Bispo auxiliar de Karaganda, no Cazaquistão, sob o muito significativo título “Dominus Est” (é o Senhor). Ele deseja dar uma contribuição à atual discussão sobre a Eucaristia, presença real e substancial de Cristo sob as espécies consagradas do Pão e do Vinho.
 
É significativo que D. Schneider inicie a sua apresentação com uma nota pessoal recordando a profunda fé eucarística da sua mãe e de outras duas senhoras; fé conservada no meio de tantos sofrimentos e sacrifícios que a pequena comunidade dos católicos daquele país padeceu nos anos da perseguição soviética.
Começando desta sua experiência, que nele suscitou uma grande fé, admiração e devoção pelo Senhor presente na Eucaristia, ele apresenta-nos um excursus histórico-teólogico que esclarece como a prática de receber a Sagrada Comunhão na boca e de joelhos foi recebida e exercitada pela Igreja durante um longo período de tempo.
 
Creio que chegou a hora de avaliar a prática acima mencionada, de reconsiderá-la e, se necessário, abandonar a atual, que de fato não foi indicada nem pela Sacrosanctum Concilium, nem pelos Padres Conciliares, mas foi aceite depois da sua introdução abusiva nalguns países.
 
Hoje mais do que nunca é necessário ajudar o fiel a renovar uma fé viva na presença real de Cristo sob as espécies eucarísticas para reforçar assim a vida da Igreja e defendê-la no meio das perigosas distorções da fé que tal situação continua a criar.
 
As razões de tal medida devem ser não tanto acadêmicas, quanto pastorais – espirituais como litúrgicas –, em suma, as que edificam melhor a fé. D. Schneider neste sentido mostra uma louvável coragem, pois soube entender o significado das palavras de São Paulo: “mas que tudo seja para edificação” (1 Cor 14, 26).
 
+ Malcolm Ranjith, Secretário da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos

COMUNHÃO NA BOCA, DE JOELHOS E DAS MÃOS DO SACERDOTE.

 

COMUNHÃO NA BOCA, DE JOELHOS E DAS MÃOS DO SACERDOTE.

   
CATECISMO ROMANO

     "Devemos, pois, ensinar que só aos sacerdotes foi dado poder de consagrar a Sagrada Eucaristia, e de distribuí-la aos fiéis cristãos. Sempre foi praxe da Igreja que o povo fiel recebesse o Sacramento pelas mãos dos sacerdotes, e os sacerdotes comungassem por si próprios, ao celebrarem os Sagrados Mistérios. Assim o definiu o Santo Concílio de Trento; e determinou que esse costume devia ser religiosamente conservado, por causa de sua origem apostólica, e porque também Cristo Nosso Senhor nos deu o exemplo, quando consagrou Seu Corpo Santíssimo, e por Suas próprias mãos O distribuiu aos Apóstolos.
      De mais a mais, com o intuito de salvaguardar, sob todos os aspectos, a dignidade de tão augusto Sacramento, não se deu unicamente aos sacerdotes o poder de administrá-lo: como também se proibiu, por uma lei da Igreja, que, salvo grave necessidade ninguém sem Ordens Sacras ousasse tomar nas mãos ou tocar vasos sagrados, panos de linho, e outros objetos necessários à confecção da Eucaristia.
     Destas determinações podem todos, os próprios sacerdotes e os demais fiéis, inferir quão virtuosos e tementes a Deus devem ser aqueles que se dispõem a consagrar, a ministrar, ou a receber a Sagrada Eucaristia".


CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X

"No ato de receber a sagrada Comunhão, devemos estar de joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a sagrada Hóstia, com a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta"

MISSAL ROMANO (Forma Extraordinária)

O Missal Romano determina que a partir do momento da consagração, o sacerdote deve manter juntos os dedos indicador e polegar, de tal forma que, ao elevar o cálice, ao virar as páginas do missal ou ao abrir o sacrário, aqueles dedos toquem somente a Hóstia consagrada. No final da missa, o sacerdote passa com a patena sobre o corporal e limpa-o para dentro do cálice, para que possa ser recolhida e consumida com reverência a menor Partícula que possa ter aí ficado. Após a comunhão, as mãos do sacerdote são lavadas sobre o cálice com água e vinho – consumidos reverentemente, impedindo que alguma Partícula seja profanada.

SANTO TOMÁS DE AQUINO

"Pertence ao sacerdote distribuir o Corpo de Cristo por três motivos.

Primeiro, porque é ele que consagra na pessoa de Cristo. Assim como Cristo consagrou o seu corpo na Ceia, assim também distribuiu-o aos discípulos. Por isso, assim como pertence ao sacerdote consagrar o Corpo de Cristo, assim também o de distribuí-lo.

Segundo, porque o sacerdote se constitui intermediário entre Deus e o povo. Portanto, como lhe pertence apresentar a Deus as oferendas do povo, assim também lhe pertence distribuir ao povo os dons divinamente santificados.

Terceiro, porque por respeito à Eucaristia, nada a deve tocar que não esteja consagrado. Por isso, consagram-se os corporais, os cálices, igualmente as mãos do sacerdote para tocarem este sacramento. Não é lícito, pois, a ninguém mais tocá-lo, a não ser em caso de necessidade, por exemplo se cair no chão ou em outro caso semelhante" 

(Suma Teológica, III, q.82, a.III).

"Depois da consagração, o celebrante une os dedos, isto é o polegar com o indicador, que tocaram o Corpo consagrado de Cristo, para que, se alguma partícula aderira a eles, não desprenda. Manifesta o respeito devido ao sacramento" 

(Suma Teológica, III, q.83, a.VI, ad5).

SÃO FRANCISCO DE SALES

"Começa já na véspera do dia da comunhão a te preparar com repetidas aspirações do amor divino e deita-te mais cedo que de costume, para te levantares também mais cedo. Se acordas durante a noite, santifica esses momentos por algumas palavras devotas ou por um sentimento que impregne tua alma de felicidade de receber o divino esposo; enquanto dormes, ele está velando sobre o teu coração e preparando as graças que te quer dar em abundância, se te achar devidamente preparada. Levanta-te de manhã com este fervor e alegria que uma tal esperança te deve inspirar, e depois da confissão aproxima-te com uma grande confiança e profunda humildade da mesa sagrada, para receber este alimento celeste, que te comunicará a imortalidade. Depois de pronunciares as palavras: "Senhor, eu não sou digno ...", já não deves mover a cabeça ou os lábios para rezar ou suspirar; mas, abrindo um pouco a boca e elevando a cabeça de modo que o padre possa ver o que faz, estende um pouco a língua e recebe com fé, esperança e caridade aquele que é de tudo isso ao mesmo tempo o princípio, o objeto, o motivo e o fim".

Catecismo da Igreja Catolica - VATICAN




SANTO TERÇO





Catequese do Papa Bento XVI.

Catequese do Papa Bento XVI.

A ORAÇÃO EXPRESSA
A CONFIANÇA NA PRESENÇA DIVINA

07.09.2011 - Cidade do Vaticano: Nesta quarta feira Bento XVI deixou a residência pontifícia de Castel Gandolfo para a audiência geral que teve lugar ao ar livre na Praça de S. Pedro, no Vaticano. No final da audiência, o Papa regressou de helicóptero a Castel Gandolfo.  Na catequese de hoje, o Pontífice meditou alguns salmos, Livro de Oração por excelência, retornando ao ciclo de catequeses sobre a oração, iniciado em 4 de maio passado.
Caros irmãos e irmãs,
Retomamos hoje as audiências gerais na Praça de São Pedro, e na escola da oração que estamos vivemos juntos nestas catequeses de quarta-feira, gostaria de iniciar a meditação de alguns salmos, que como eu dizia em junho deste ano, formam um livro de orações por excelência.
O primeiro Salmo sobre o qual me concentro hoje é um Salmo de lamento e de súplica, mas permeado de profunda confiança, na qual a certeza da presença de Deus fundamenta a oração que brota de uma condição de extrema dificuldade onde se encontra o orante.
Se trata do Salmo 3,  que pela tradição hebraica, é atribuído a Davi, no momento que foge da presença de Absalão: é um dos episódios mais dramáticos e sofridos na vida do rei, quando seu filho rouba o seu trono real e o obriga a deixar Jerusalém para salvar a vida.
A situação de perigo e de angústia experimentada por Davi é retratada nesta oração, o que nos ajuda a compreendê-la, apresentando-se como uma situação típica na qual um tal salmo pode ser recitado. No grito do Salmista, cada homem pode reconhecer aqueles sentimentos de dor, de amargura e juntamente com isto, a confiança em Deus que, segundo a narração bíblica, haviam acompanhado a fuga de Davi desde de sua saída da cidade.
O salmo inicia com uma invocação ao Senhor:

"Senhor, como são numerosos os meus perseguidores!
é uma turba que se dirige contra mim.
Uma multidão inteira grita ao meu respeito:
Não, não há mais salvação para ele em seu Deus!"
A descrição que o orante faz da situação é também marcada por tons fortemente dramáticos. Por três vezes se reafirma a idéia de multidão - "numerosos, muitos, tantos" - que no texto original é dita com a mesma raiz hebraica, para destacar ainda mais a grandiosidade do perigo, em modo repetitivo, quase martelante.
Esta insistência no número e na quantidade dos inimigos, serve para exprimir a percepção, da parte do Salmista, da absoluta desproporção existente entre ele e seus perseguidores, uma desproporção que justifica e fundamenta a urgência do seu pedido de ajuda: Os opressores são muitos, estão em vantagem, enquanto que o orante está sozinho e indefeso, sob o poder dos seus agressores. E mais, a primeira palavra pronunciada pelo salmista é "Senhor", o seu grito inicia com a invocação a Deus.
Uma multidão se lança contra ele, gerando um medo que aumenta e ameaça, fazendo-a parecer ainda mais grande e aterrorizante, mas o orante não se deixa vencer por esta visão de morte, mantém forte o relacionamento com o Deus da vida e a Ele por primeiro se volta, procura de ajuda. Mas, o inimigos tentam também quebrar esta ligação com Deus e enfraquecer a fé da vítima deles. Esses insinuam que o Senhor não pode intervir, afirmam que nem mesmo Deus pode savá-lo.
A agressão, portanto, não é somente física, mas toca a dimensão espiritual: "o Senhor não pode salvá-lo" - dizem -, o núcleo central da alma do Salmista é agredido. È a extrema tentação a qual o fiel é submetido, é a tentação de perder a fé, a confiança na proximidade de Deus.
O justo supera a última prova, permanece firme na fé, na certeza da verdade e na plena confiança em Deus, e exatamente nisso entra a vida e a verdade. Me parece que aqui, o Salmo nos toca muito pessoalmente: em tantos problemas somos tentados a pensar que talvez também Deus não nos salva, não nos conhece, e que talvez não exista uma possibilidade de saída; a tentação contra a fé é a última agressão do inimigo, e a este devemos resistir, assim, encontraremos Deus e encontraremos a vida.
O orante do nosso Salmo é, portanto, chamado a responder com a fé, aos ataques dos ímpios: os inimigos - como eu disse - negam que Deus possa ajudá-lo, Davi, mesmo assim, O invoca, O chama por nome, "Senhor", e depois se volta a Ele com um "tu" enfático, que exprime um relacionamento firme, sólido, e traz consigo a certeza da resposta divina: "Mas sois vós Senhor o meu escudo, vós sois a minha glória, vós levantais a minha cabeça. Apenas elevei a voz ao Senhor, ele me responde da sua montanha santa".
A visão dos inimigos agora desaparece, não venceram, porque quem crê em Deus é seguro que Deus é amigo dele: "fica somente o "Tu" de Deus. Diante de muitos está um somente, mas muito maior e potente que muitos adversários. O Senhor é auxílio, defesa, salvação, como escudo protege quem confia nEle, e Ele por sua vez, eleva a cabeça do oprimido, em um gesto de triunfo e de vitória. O Homem não está mais sozinho, os inimigos não são imbatíveis como pareciam, porque o Senhor escuta o grito do oprimido e responde do lugar da sua presença, da seu monte santo. O homem grita, na angústia, no perigo, na dor, o homem pede ajuda, e Deus responde.
Este entrelaçar-se de grito humano e resposta divina é a dialética da oração e a chave de leitura de toda a história da salvação. O grito exprime a necessidade de ajuda e se apela à fidelidade do outro; gritar quer dizer colocar um gesto de fé na proximidade e na disponibilidade de Deus.
A oração exprime a certeza de uma presença divina já experimentada e acreditada, que na resposta salvífica de Deus, se manifesta em plenitude. Isto é relevante: que na nossa oração seja importante, presente, a certeza da presença de Deus. Assim, o Salmista, que se sente assediado pela morte, confessa a sua fé no Deus da vida, que, como escudo, o cerca com uma proteção invulnerável; quem pensava que estava de uma vez por todas perdido, pode elevar a cabeça, porque o Senhor o salva. O orante, ameaçado e escarniado, está na glória, porque Deus é a sua glória.
A resposta divina que acolhe a oração, dá ao salmista uma segurança total; desaparece o medo, o grito se aquieta na paz, em uma profunda tranqüilidade interior.

"Eu, que tinha deitado e adormecido, levanto-me porque o Senhor me sustenta. Nada temo diante desta multidão numerosa, que de todos os lados se dirige contra mim".
O orante mesmo em meio ao perigo e a batalha, pode adormecer tranqüilo, em uma inevocável atitude de abandono confiante. Ao redor dele, os adversarios acampam, o circundam, são muitos, se erguem contra ele, o escarnecem e tentam fazê-lo cair, mas diante disso, ele se deita e dorme tranquilo e sereno, seguro da presença de Deus.
E quando se levanta, encontra Deus ainda ao seu lado, como guardião que não dorme, que lhe sustenta, o segura pela mão, não o abandona nunca. O medo da morte é vencido pela presença daquele que não morre. E exatamente a noite, cheia dos temores de sempre, a noite dolorosa da solidão e da espera angustiada, agora se transforma: o que invoca a morte se torna presença do Eterno.
À visibilidade do assalto inimigo, maciço, imponente, se contrapõe a invisível presença de Deus, com toda a sua invencível potência. E é à Ele que de novo o Salmista, depois das suas expressões de confiança, faz a oração: "Levante-se Senhor! Salva-me, Deus meu". Os agressores se levantavam contra a vítima deles, que ao contrário deles, se levantará ao Senhor, e o fará, para vencê-los.
Deus o salvará, respondendo ao seu grito. Por isto, o salmo se conclui com a visão da libertação do perigo que mata e da tentação que pode fazer perecer. Depois, o pedido voltado ao Senhor de levantar-se para salvá-lo, o orante descreve a vitória divina: os inimigos que, com suas injustas e cruéis opressões, são símbolo de tudo aquilo que se opõe à Deus e ao seu plano de salvação, são derrotados.
Atingidos na boca, não poderão mais agredir com a destrutiva violência deles e não poderão mais insinuar o mal da dúvida na presença e na ação de Deus: o falar insensato e blasfemo deles é definitivamente desmascarado e reduzido ao silêncio da intervenção salvífica do Senhor. Assim, o Salmista pode concluir a sua oração com uma frase das conotações litúrgicas que celebra, na gratidão e no louvor, o Deus da vida: "A salvação vem do Senhor, sobre o seu povo a sua benção".
Caros irmãos e irmãs, o Salmo 3 nos apresentou uma súplica plena de confiança e de consolação. Rezando este salmo, podemos fazer nossos, os sentimentos do Salmista, figura do justo perseguido que encontra em Jesus a sua plenitude. Na dor, no perigo, na amargura e na incompreenssão e nas ofensas, as palavras do Salmo abrem o nosso coração à certeza confortante da fé.
Deus é sempre próximo - também nas dificuldades, nos problemas, nas obscuridades da vida - escuta, responde e salva ao seu modo. Mas necessita saber reconhecer a sua presença e aceitar as suas vias, como Davi na sua fuga humilhante do filho de Absalão, como o justo perseguido do livro da Sabedoria e, por ultimo e completamente, como o Senhor Jesus no lugar chamado Gólgota.
Que o Senhor nos dê a fé, nos ajude na nossa fraqueza e nos torne capazes de crer e de rezar em meio a todas as angústias, nas noites dolorosas da dúvida e nos longos dias de dor, abandonando-nos com confiança nEle que é nosso escudo e nossa Glória. Obrigado.
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, em particular para os fiéis de várias paróquias das cidades de Santo Amaro, São João del Rei e São Paulo, desejando que este Salmo três vos sirva de portal na vossa peregrinação a Roma: da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Sobre todos, e extensiva aos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção Apostólica.

Fonte: Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.