quinta-feira, 23 de outubro de 2014

III CONSAGRA-TE - ORAÇÕES







04/11 a  15/11 – 12 Dias Preliminares
‘’ Pedindo o Desapego do Mundo ’’
Orações Diárias (“Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”)

16/11 A 22/11 - 1ª SEMANA
‘’ Pedindo o Conhecimento de Si Mesmo ‘’
Orações Diárias  “Ave Maris Stella”,
"Ladainha do Espírito Santo e Ladainha de Nossa Senhora"

23/11 A 29/11 - 2ª SEMANA
‘’ Pedindo Conhecimento de Nossa Mãe Santíssima ’’
Orações Diárias “Ave Maris Stella”, "Ladainha do Espírito Santo" e
"Rezar Santo Terço"

30/11 A 06/12 -  3ª SEMANA  
‘’ Pedindo Conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo ‘’
Orações Diárias  "Ladainha do Espírito Santo", "Ave Maris Stella",
"Oração de Santo Agostinho"  "Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus" "Ladainha do Sagrado Coração de Jesus"

08/12/2014 ás 19:30
Missa de Consagração‘’ Paróquia Nossa Senhora do Carmo’’JD SÃO JORGE
PE. AMARILDO I. DA SILVA


Duvidas: ( Marcio : 9908-5577 ) ( Leandro: 9148-1089 )











Vem, Espírito Criador
(Veni, Creator Spiritus)


Vem, ó Criador Espírito,
As almas dos teus visita;

Os corações que criaste
Enche de graça infinita.

Tu paráclito és chamado,
Dom do Pai Celestial,
Fogo, caridade, fonte
Viva e unção espiritual.

Tu dás septiforme graça;
Dedo és da destra paterna;
Do Pai, solene promessa,
Dás força da voz superna.

Nossa razão esclarece,
Teu amor no peito acende,
Do nosso corpo a fraqueza
Com tua força defende.
De nós afasta o inimigo,
Dá-nos a paz sem demora,
Guiai-nos; e evitaremos
Tudo quanto se deplora.

Dá que Deus Pai e seu Filho

Por ti nós bem conheçamos
E em ti, Espírito de ambos,
Em todo tempo creiamos.

A Deus Pai se dê a glória
E ao Filho ressuscitado,
Paráclito e a ti também
Com louvor perpetuado. Amém.

Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado
E renovareis a face da Terra.







Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém.






Ave, Estrela do Mar
(Ave, Maris Stela)


Ave do mar Estrela,
De Deus Mãe bela,
Sempre Virgem, da morada
Celeste feliz entrada.

Ó tu que ouviste da boca
Do anjo a saudação;
Dá-nos paz e quietação;
 E o nome de Eva troca.

As prisões a os réus desata
E a nós, cegos, alumia;
De tudo que nos maltrata
Nos livra, o bem nos granjeia.
Que os rogos do povo seu
Ouça aquele que, nascendo
Por nós, quis ser Filho teu.

Ó Virgem especiosa,

Toda cheia de ternura,
Extintos nossos pecados,
Dá-nos pureza e brandura.
Dá-nos uma vida pura,
Põe-nos em via segura,

Para que a Jesus gozemos,
E sempre nos alegremos.
A Deus Pai veneremos;
A Jesus Cristo também,
E ao Espírito Santo; demos
Aos três um louvor.

Amém.




Ladainha do Espírito Santo


Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que procedeis do Pai e do Filho, iluminai-nos e santificai-nos
Espírito do Senhor, que no início da Criação, planando sobre as águas as fecundaste, vinde a nós.
Espírito por cuja inspiração falaram os profetas, vinde a nós.
Espírito cuja unção nos ensina todas as coisas, vinde a nós.
Espírito que dais testemunho de Cristo, vinde a nós.
Espírito de verdade que nos instruís sobre todas as coisas, vinde a nós.
Espírito que cobre Maria, vinde a nós.
Espírito do Senhor que encheis todo o universo, vinde a nós.
Espírito de Deus que habita em nós, vinde a nós.
Espírito de sabedoria e inteligência, vinde a nós.
Espírito de conselho e fortaleza, vinde a nós.
Espírito de ciência e piedade, vinde a nós.
Espírito de temor do Senhor, vinde a nós.
Espírito de graça e misericórdia, vinde a nós.
Espírito de força, afeição e sobriedade, vinde a nós.
Espírito de fé, esperança, amor e paz, vinde a nós.
Espírito de humildade e castidade, vinde a nós.
Espírito de benignidade e mansidão, vinde a nós.
Espírito de multiforme graça, vinde a nós.
Espírito que perscrutais os segredos de Deus, vinde a nós.
Espírito que rogais por nós com gemidos inefáveis, vinde a nós.
Espírito que descestes sobre Cristo em forma de pomba, vinde a nós.
Espírito no qual renascemos, vinde a nós.
Espírito pelo qual se difunde a caridade em nossos corações, vinde a nós.
Espírito de adoção de filhos de Deus, vinde a nós.
Espírito que aparecestes em línguas de fogo sobre os apóstolos, vinde a nós.
Espírito do qual os apóstolos foram repletos, vinde a nós.
Espírito que distribuís vossos dons a cada um como quereis, vinde a nós.


Sede-nos propício, perdoai-nos, Senhor.
Sede-nos propício, ouvi-nos, Senhor.
De todo mal, livrai-nos, Senhor.
  De todo o pecado, livrai-nos, Senhor. De todas as tentações e ciladas do demônio,
livrai-nos, Senhor.
De toda a presunção e desesperação, livrai-nos, Senhor.
Do ataque à verdade conhecida, livrai-nos, Senhor.
Da inveja da graça fraterna, livrai-nos, Senhor.
De toda a obstinação e impenitência, livrai-nos, Senhor.
De toda a negligência e tepidez do espírito, livrai-nos, Senhor.
De toda a impureza da mente e do corpo, livrai-nos, Senhor.
De todas as heresias e erros, livrai-nos, Senhor.
De todo o mau espírito, livrai-nos, Senhor.
Da morte má e eterna, livrai-nos, Senhor.
Pela vossa eterna procedência do Pai e do Filho, nós vos rogamos,ouvi-nos.
Pela milagrosa conceição do Filho de Deus, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Pela vossa descida sobre Jesus Cristo batizado, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Pela vossa santa aparição na transfiguração do Senhor, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Pela vossa vinda sobre os discípulos do Senhor, nós vos rogamos, ouvi-nos.
No dia do juízo, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que. assim como vivemos do Espírito, atuemos também por Ele, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que, recordando que somos templo do Espírito Santo, não o profanemos, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vivendo segundo o Espírito, não satisfaçamos os desejos da carne, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que não entristeçamos a vós, Espírito
Santo de Deus, nós vos rogamos, ouvi-nos.
  Para que sejamos solícitos em guardar a unidade do Espírito, no vínculo da paz, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que não creiamos em qualquer espírito, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que provemos os espíritos para saber se são de Deus, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Para que vos digneis renovar em nós o espírito de retidão, nós vos rogamos,
ouvi-nos.
Para que nos confirmeis pelo soberano Espírito, nós vos rogamos, ouvi-nos.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.





Oremos: Deus, que instruístes os vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito conheçamos o que é reto, e gozemos sempre as suas consolações. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.





Ladainha de Nossa Senhora

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo ouvi-nos,
Jesus Cristo atendei-nos,
Deus Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.
Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.
Mãe da divina graça, rogai por nós.
Mãe puríssima, rogai por nós.
Mãe castíssima, rogai por nós.
Mãe imaculada, rogai por nós.
Mãe intacta, rogai por nós.
Mãe amável, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.
Mãe do bom conselho, rogai por nós.
Mãe do Criador, rogai por nós.
Mãe do Salvador, rogai por nós.
Virgem prudentíssima, rogai por nós.
Virgem venerável, rogai por nós.
Virgem louvável, rogai por nós.
Virgem poderosa, rogai por nós.
Virgem benigna, rogai por nós.
Virgem fiel, rogai por nós.
Espelho da justiça, rogai por nós.
Sede da sabedoria, rogai por nós.
Causa da nossa alegria, rogai por nós.
Vaso espiritual, rogai por nós.
Vaso honorífico, rogai por nós.
Vaso insigne de devoção, rogai por nós.
Rosa mística, rogai por nós.
Torre de Davi, rogai por nós.
Torre de marfim, rogai por nós.
Casa de ouro, rogai por nós.
Arca da aliança, rogai por nós.
Porta do Céu, rogai por nós.
Estrela da manhã, rogai por nós.
Saúde dos enfermos, rogai por nós.
Refúgio dos pecadores, rogai por nós.
Consoladora dos aflitos, rogai por nós.
Auxílio dos cristãos, rogai por nós.
Rainha dos Anjos, rogai por nós.
Rainha dos patriarcas, rogai por nós.
Rainha dos profetas, rogai por nós.
Rainha dos apóstolos, rogai por nós.
Rainha dos mártires, rogai por nós.
Rainha dos confessores, rogai por nós.
Rainha das virgens, rogai por nós.
Rainha de todos os santos, rogai por nós.
Rainha concebida sem pecado, rogai por nós.
Rainha elevada ao céu, rogai por nós.
Rainha do Santo Rosário, rogai por nós.
Rainha da Paz, rogai por nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor,
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém





Oremos: Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais a Vossos servos gozar uma perpétua saúde do corpo e da alma, e que pela intercessão gloriosa da bem-aventurada sempre Virgem Maria sejamos livres da presente tristeza e gozemos a eterna alegria. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
 
 


Oração de Santo Agostinho


"Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiência minha preclara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa., minha eterna salvação.
Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão vós? Onde estava eu  quando não pensava em vós? Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a vós e por vós se abrase, Senhor Jesus!
Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade aquele que procurais.
Ó Jesus anátema seja quem não vos ama.
Aquele que não vos ama seja repleto de amarguras.
Ó doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória.
Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em vós meu coração desfaleça, e sede vós mesmo a minha vida.
Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo do meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de vós, inteiramente consumido em vosso amor... Amém".

Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo ouvi-nos,
Jesus Cristo atendei-nos,
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Jesus, Filho de Deus vivo, tende piedade de nós.
Jesus, Esplendor do Pai, tende piedade de nós.
Jesus, Pureza da luz eterna, tende piedade de nós.
Jesus, Rei da glória, tende piedade de nós.
 Jesus, Sol de justiça, tende piedade de nós.
Jesus, Filho da Virgem Maria, tende piedade de nós.
Jesus, amável, tende piedade de nós. Jesus, admirável, tende piedade de nós.
Jesus, Deus forte, tende piedade de nós.
Jesus, Pai dos séculos futuros, tende piedade de nós.
Jesus, poderosíssimo, tende piedade de nós.
Jesus, pacientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus, obedientíssimo, tende piedade de nós.
Jesus, manso e humilde de Coração, tende piedade de nós.
Jesus, Amante da castidade, tende piedade de nós.
Jesus, repleto de amor por nós, tende piedade de nós.
Jesus, Deus da paz, tende piedade de nós.
Jesus, Autor da vida, tende piedade de nós. Jesus,
Exemplar das virtudes, tende piedade de nós.
Jesus, Zelador das almas, tende piedade de nós.
Jesus, Luz dos Confessores, tende piedade de nós.
Jesus, Pureza das Virgens, tende piedade de nós.
Jesus, nosso Deus, tende piedade de nós.
Jesus, nosso Refúgio, tende piedade de nós.
Jesus, Pai dos pobres, tende piedade de nós.
Jesus, Tesouro dos fiéis, tende piedade de nós.
Jesus, Bom Pastor, tende piedade de nós.
Jesus, Luz verdadeira, tende piedade de nós.
Jesus, Sabedoria eterna, tende piedade de nós.
Jesus, Bondade infinita, tende piedade de nós.
Jesus, nosso Caminho e nossa Vida, tende piedade de nós
Jesus, Alegria dos Anjos, tende piedade de nós.
Jesus, Rei dos Patriarcas, tende piedade de nós.
Jesus, Mestre dos Apóstolos, tende piedade de nós.
Jesus, Doutor dos Evangelistas, tende piedade de nós.
Jesus, Fortaleza dos Mártires, tende piedade de nós.
Jesus, Coroa de todos os santos, tende piedade de nós.
Sede-nos propício, perdoai-nos,
Jesus. Sede-nos propício, ouvi-nos, Jesus.
De todo o mal, livrai-nos, Jesus.
De todo o pecado, livrai-nos, Jesus.
 Das ciladas do demônio, livrai-nos, Jesus.
Do espírito de impureza, livrai-nos, Jesus.
Da morte eterna, livrai-nos, Jesus.
Do desprezo das vossas inspirações,
livrai-nos, Jesus.
Pelo mistério da vossa Santa Encarnação, livrai-nos, Jesus.
Pelo vosso Nascimento, livrai-nos, Jesus. Pela vossa Infância, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa Vida Divina, livrai-nos, Jesus.
Pelos vossos trabalhos, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa agonia e paixão, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa cruz e abandono, livrai-nos, Jesus.
Pelas vossas angústias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa Morte e sepultura, livrai-nos,Jesus.
Pela vossa Ressurreição, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa Ascensão, livrai-nos, Jesus.
Pela instituição da Santíssima Eucaristia, livrai-nos, Jesus.
Pela vossas alegrias, livrai-nos, Jesus.
Pela vossa glória, livrai-nos, Jesus.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos, Senhor,
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Bendito seja o Nome do Senhor. - Agora e para sempre.



Oremos: Deus de bondade e misericórdia, concedei-nos a graça de venerar dignamente, neste tempo de preparação para o Santo Natal, o Mistério da Encarnação do vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a cujo nome santíssimo quisestes que se dobre todo o joelho na terra, nos céus e nos abismos e nele todos os homens se salvem. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.




Ladainha do Sagrado Coração de Jesus

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus filho, redentor do mundo, tende piedade de nós
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós
Coração de Jesus, filho do Pai eterno, tende piedade de nós
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, tende piedade de nós
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós
 Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós
Coração de Jesus,receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,  tende piedade de nós
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,  tende piedade de nós
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, em que se encerram todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, tende piedade de nós
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós
Coração de Jesus, onde habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós
Coração de Jesus, em que o Pai pôs toda a sua complacência, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, o desejado das colinas eternas, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, paciente e de muitas misericórdias, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, riquíssimo para todos que vos invocam, tende piedade de nós 
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,  tende piedade de nós
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados,  tende piedade de nós 
Coração de Jesus, saturados de opróbrios,  tende piedade de nós
Coração de Jesus, triturado de dor por causa de nossos crimes, tende piedade de nós
 Coração de Jesus, obediente até à morte,  tende piedade de nós
Coração de Jesus, tranpassado pela lança, tende piedade de nós
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós
Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós, tende piedade de nós
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós
Coração de Jesus, delícia de todos os santos, tende piedade de nós

Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhos.
Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

Jesus, manso e humilde de coração. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.



Oremos: Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.






CARTA QUE DEVEMOS LER E ASSINAR.
CONSAGRAÇÃO A JESUS CRISTO, A SABEDORIA ENCARNADA,
PELAS MÃOS DE MARIA SABEDORIA ETERNA E ENCARNADA!
Ó Amabilíssimo e adorável Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Filho Unigênito do Pai Eterno e da sempre Virgem Maria.
Adoro-Vos profundamente, no seio e nos esplendores do Vosso Pai, durante toda a eternidade, e no seio virginal de Maria, Vossa Mãe digníssima , no tempo da Vossa Encarnação.
Dou-Vos graças por Vos terdes aniquilado a Vós mesmo, tomando a forma de escravo, para livrar-me da cruel escravidão do demônio. Eu Vos louvo e glorifico por Vos terdes querido submeter em tudo a Maria, Vossa Mãe Santíssima, a fim de, por Ela, tornar-me Vosso fiel escravo.
Entretanto, ai de mim, criatura ingrata e infiel! Não guardei os votos e promessas que tão solenemente Vos fiz no meu Batismo. Não cumpri as minhas obrigações; não mereço ser chamado Vosso filho, nem Vosso escravo; e, como nada há em mim que não mereça a Vossa repulsa e a Vossa cólera, não ouso aproximar-me por mim mesmo da Vossa Santíssima e Augustíssima Majestade.
Recorro, pois, à intercessão e à misericórdia de Vossa Mãe Santíssima, que me destes por medianeira junto de Vós. É por intermédio d'Ela que espero obter de Vós a contrição e o perdão dos meus pecados, a aquisição e conservação da Sabedoria.
Ave, pois, ó Maria Imaculada, Tabernáculo Vivo da Divindade, onde a Eterna Sabedoria escondida quer ser adorada pelos anjos e pelos homens.
Ave, ó Rainha do Céu e da Terra, a cujo Império é submetido tudo o que há abaixo de Deus.
Ave, ó Seguro Refúgio dos pecadores, cuja misericórdia a ninguém despreza. Atendei ao desejo que tenho da Divina Sabedoria, e recebei, para isso, os votos e ofertas apresentados pela minha baixeza.
Eu,______________________________, infiel pecador, renovo e ratifico hoje, nas Vossas mãos, as promessas do meu Batismo: renuncio para sempre a Satanás, às suas pompas e suas obras, e dou-me inteiramente a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, para o seguir, levando a minha Cruz, todos os dias da minha vida. E para lhe ser mais fiel do que até agora tenho sido, escolho-Vos hoje, ó Maria, na presença de toda a Corte Celeste, por minha Mãe e Senhora. Entrego-Vos e consagro-Vos, na qualidade de escravo, o meu corpo e a minha alma, os meus bens interiores e exteriores, e o próprio valor das minhas boas obras passadas, presentes e futuras, deixando-Vos pleno e inteiro direito de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção alguma, segundo o Vosso agrado e para maior glória de Deus, no tempo e na eternidade.Recebei, ó Benigníssima Virgem, esta pequenina oferta da minha escravidão, em união e em honra à submissão que a Sabedoria Eterna quis ter à Vossa Maternidade; em homenagem ao poder que ambos tendes sobre este vermezinho e miserável pecador; em ação de graças pelos privilégios com que largamente Vos favoreceu a Trindade Santíssima.
Protesto que quero, de hoje em diante e firmemente, como Vosso verdadeiro escravo, buscar a Vossa honra e obedecer-Vos em todas as coisas.
Ó Mãe Admirável, apresentai-me ao Vosso amado Filho na condição de escravo perpétuo, a fim de que, tendo-me resgatado por Vós, por Vós também me receba propiciamente.
Ó Mãe de Misericórdia, concedei-me a graça de obter a Verdadeira Sabedoria de Deus, e de colocar-me, para isso, entre o número daqueles que amais, ensinais, guiais, sustentais e protegeis como filhos eescravos Vossos.
Ó Virgem Fiel, tornai-me em tudo um tão perfeito discípulo, imitador e escravo da Sabedoria Encarnada, Jesus Cristo, Vosso Filho, que eu chegue um dia, por Vossa intercessão e a Vosso exemplo, à plenitude da sua idade na Terra e da sua glória no Céu. Amém. Assim seja.


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sábado, 6 de setembro de 2014

GRUPO SANTO TERÇO


''Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas sào os princípios das dores.Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.'' Marcos 13:8-13


" Todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. " João 11-26
" Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele." João 6-54:56

PAPA LEÃO X
"Está aberto para nós o caminho para esvaziar a autoridade dos concílios e contradizer livremente as coisas que fizeram, para julgar os seus decretos e professar com confiança qualquer coisa que pareça verdadeira, pouco importa que tenha sido aprovado ou reprovado por algum concílio." (Exsurge Domine, 29)

'Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.'' Mateus 6:5-7

'Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.'' 1 Coríntios 6:18-20

'' §2098 Os atos de fé, de esperança e de caridade ordenados pelo primeiro mandamento cumprem-se na oração. A elevação do espírito para Deus é expressão da adoração que lhe rendemos: prece de louvor e de ação de graças, de intercessão e de súplica. A oração é uma condição indispensável para poder obedecer aos mandamentos de Deus. "É preciso orar sempre. sem jamais esmorecer" (Lc 18,1)
'' 1 Coríntios 9: 16 Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho! ''

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como se vestir para ir à Santa Missa?






Muitos hoje se perguntam qual é a melhor forma de se vestirem para participar do Santo Sacrifício da Missa. Alguns procuram responder à estes afirmando que "tanto faz, pois o que importa é o coração". Mas o que dizem os documentos oficiais da nossa Santa Mãe Igreja à respeito disso?
O Catecismo da Igreja Católica (n. 1387) afirma, sobre o momento da Sagrada Comunhão: "A atitude corporal - gestos, roupa - há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede."
Para compreender o porquê o Catecismo afirma isto à respeito das vestes, é importante compreender o que é a Santa Missa: ela é a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pagou pelos nossos pecados na cruz. Tal Sacrifício se torna presente na Santa Missa no momento em que o pão e vinho tornam-se verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381). O Santo Sacrifício da Missa é incruento (ou seja, sem sofrimento nem derramamento de sangue), ou seja, é o mesmo e único Sacrifício do Calvário, tornando-se verdadeiramente presente na Santa Missa para que possamos receber os seus frutos e nos alimentar da Carne e do Sangue de Nosso Senhor. Por isso o Sagrado Magistério nos ensina que "o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício." (Catecismo da Igreja Católica, 1367)
É preciso evitar, então, primeiramente as roupas que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, shorts curtos ou blusas que mostrem a barriga. Mas convém que se evite também tudo o que contraria, como afirma o Catecismo, a alegria, a solenidade e o respeito - isto é, banaliza o momento sagrado.
O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo do princípio da solenidade, é melhor que se use uma calça do que uma bermuda. Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma bermuda!
O bom senso nos mostra também que, partindo do princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite roupas que chamam atenção para o corpo ou para elementos não relacionados com a Sagrada Liturgia. É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com mangas do que uma blusa de alcinha; é melhor que utilize uma calça discreta, saia ou vestido do que uma calça estilo "mulher-gato" (isto é, apertadíssima); também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.
A questão se reveste de uma seriedade ainda maior quando se trata daqueles que exercem funções litúrgicas, tais como os leitores e músicos. Pois estes, além de normalmente estarem mais expostos ao público que os demais, acabam por serem também modelos.
É de acordo com este senso que até a pouco tempo atrás era comum se utilizar a expressão popular "roupa de Missa" ou "roupa de Domingo" como sinônimo da melhor roupa que se tinha. Quanto bem faria aos católicos se esta expressão fosse restaurada!
Quanto aos que afirmam que "o que importa é o coração", vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois isso implicaria colocar-se em contraposição com grandes parte das normas litúrgicas da Santa Igreja, bem como com os diversos sinais e símbolos litúrgicos (paramentos, velas, incenso, gestos do corpo, etc), que partem da necessidade de se manifestar com sinais externos a fé católica à respeito que acontece no Santo Sacrifício da Missa, bem como manifestar externamente a honra devida a Deus. A atitude interna é fundamental, mas desprezar as atitudes externas é um erro.
A este respeito, escreveu o saudoso Papa João Paulo II: "De modo particular torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. (...) Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo." (Mane Nobiscum Domine, 18)
Concluímos com as palavras de São Josemaria Escrivá em uma de suas fantásticas homilias, recordando seus tempos de infância: "Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor." Afirma ainda: "Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?" ("Homilias sobre a Eucaristia", Ed. Quadrante)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Posso comungar com minhas próprias mãos o Corpo e Sangue do Senhor?


Posso comungar com minhas próprias mãos o Corpo e Sangue do Senhor?

O Catecismo da Igreja Católica, em seu número 1374, diz que:

"No Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo. Esta presença chama-se real não por exclusão, como se as outras não fossem reais, mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se torna presente completo."

E o Catecismo dedica ainda os próximos números a explicar, por meio das palavras dos grandes santos da Igreja a importância e majestade da Eucaristia. Diante disso, a resposta para a pergunta parece óbvia: não é permitido comungar com as próprias mãos o Corpo e o Sangue de Cristo. Entretanto, na prática, as ações não são assim, tão claras. A Igreja, por isso, teve sempre um cuidado extremo para com as espécies consagradas e várias instruções foram publicadas nesse sentido. A Instrução Geral do Missal Romano no número 160 é bem clara quanto ao modo de se comungar:

"O sacerdote pega depois na patena ou na píxide e aproxima-se dos comungantes, que habitualmente se aproximam em procissão. Não é permitido que os próprios fiéis tomem, por si mesmos, o pão consagrado nem o cálice sagrado, e menos ainda que o passem entre si, de mão em mão. (...) "

Não existe margem para erro diante dessa instrução, porém, em muitas paróquias o erro acontece e o que se vê são fiéis tomando a hóstia consagrada com as mãos, molhando-a no preciosíssimo Sangue de Cristo, na chamada "comunhão self-service". No caso da comunhão por intinção só existe uma forma de recebê-la: na boca, diretamente das mãos do sacerdote. É o que diz a instrução Redemptionis Sacramentum, no número 104: "Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada". O Concílio de Trento também é bastante claro ao dizer que:

"Na recepção sacramental foi sempre costume na Igreja de Deus que os leigos recebessem a comunhão dos sacerdotes e que os sacerdotes celebrantes comungassem por si mesmos, um costume que, provindo de tradição apostólica, se deve com razão e direito conservar." (DH 1648)

O argumento definitivo, porém, é dado pelo próprio Jesus, na última ceia, quando Ele "...tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o em distribuindo-o aos discípulos", instituiu, assim, a Eucaristia. Dessa forma, é claro que o ato do sacerdote distribuir a comunhão aos fiéis faz parte dos verbos, dos gestos concretos, das ações de Cristo, não sendo aceitável inovações ou modos de fazer diferentes dessas ampla e claramente convencionadas.

Assim, ao fiel é dado escolher entre tomar a comunhão na mão ou diretamente na boca (RS 92), uma vez que "a comunhão somente sob a espécie do pão permite receber todo o fruto da graça da Eucaristia" (CIC 1389). No caso, porém, de comunhão por intinção, é lícito somente recebê-la na boca e diretamente das mãos do sacerdote.

"Com devoção te adoro, latente divindade. Que, sob essas figuras, te escondes na verdade; meu coração de pleno sujeito a ti, obedece, pois que, em te contemplando, todo ele desfalece. A vista, o tato, o gosto, certo, jamais te alcança; pela audição somente te creem em segurança; creio em tudo o que disse de Deus Filho o Cordeiro, nada é mais da verdade que tal voz, verdadeiro."

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

As virtudes da Santíssima Virgem

O Sagrado Magistério da Santa Igreja, no Concílio Vaticano II, apontou a Santíssima Virgem como MODELO DE VIRTUDES. O Concílio afirmou que os fiéis “continuam ainda a esforçar-se por crescer na santidade, vencendo o pecado; por isso levantam os olhos para Maria que refulge diante de toda a comunidade dos eleitos como modelo de virtudes.” (LG 65)
Na mesma, Santa Afonso de Ligório, doutor da Santa Igreja, afirma que a Santíssima Virgem é modelo não de algumas, mas de TODAS as virtudes: “Poucas particularidades registram os evangelistas, quando falam das virtudes de Maria. Entretanto, chamando-a “cheia de graças” nos fazem saber, bem claramente, que ela teve todas as virtudes em grau heróico. De modo que, diz. S. Tomás, enquanto os demais santos sobressaiam, cada um em alguma virtude particular, foi a Bem-aventurada Virgem extraordinária em todas e de todas nos foi dada como modelo.” (“Glórias de Maria”, Tratado 3)
O Catecismo da Igreja Católica se refere à perfeição da vida da Santíssima Virgem que afirma que “Maria permaneceu também pura de todo pecado pessoal ao longo da vida.” (Catecismo da Igreja Católica, 493) Ou seja: preservada do pecado original em vista dos méritos de Nosso Senhor Jesus para poder gerá-lo em Seu Ventre Imaculado (Catecismo da Igreja Católica,   490-493), Ela passou a vida inteira sem cometer um único pecado! Nela inexistia a concupiscência, ou seja, a tendência que todos temos para fazer o mal e que é consequência do pecado original (Catecismo da Igreja Católica, 415). Porém, permanecia Nela a liberdade de praticar o bem ou mal. Cabe lembrar que Lúcifer, Adão e Eva não possuíam a concupiscência, e mesmo assim pecaram; a Santíssima Virgem, não!
Se a Santíssima Virgem é para nós modelo da perfeição a qual Nosso Senhor nos chama, cabe a nós Imitá-la em suas virtudes, dentro do nosso estado de vida. Santo Afonso de Ligório fala na “imitação de suas virtudes”, como “o maior obséquio que lhe podemos ofertar.” (“Glórias de Maria”, Tratado 3, introdução)
Neste pequeno estudo, é apresentada uma compilação do que a Santa Igreja crê à respeito das principais virtudes da Santíssima Virgem, com base nas palavras do Concílio Vaticano II, de Santo Afonso Maria de Ligório, de São Luis Maria Montfort, do saudoso Papa João Paulo II, do saudoso Papa Paulo VI e de Pe. Raniero Cantalamessa (pregador da Casa Pontifícia).
•       Modelo de Fé
“Maria, durante a pregação de seu Filho, recolheu as palavras com que Ele, exaltando o reino acima das razões e vínculos de carne e do sangue, proclamou bem-aventurados os que ouvem e observam a Palavra de Deus (Mc 3,35; Lc 11,27-28), como Ela fazia fielmente (Lc 2,19 e 51). Assim, também a bem-aventurada Virgem avançou no caminho da fé, e conservou fielmente a união com seu Filho até a cruz.” (Concílio Vaticano II – Lumen Gentium 58)
“A bem-aventurada Virgem, assim como é Mãe do amor e da esperança, também é Mãe da fé. (…) O dano que Eva com sua incredulidade causou, Maria o reparou com sua fé. (…) Dando Maria seu consentimento à Encarnação do Verbo, abriu aos homens o paraíso por sua fé. (…) Por causa desta fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: E bem-aventurada tu, que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45). Porque abriu seu coração à fé em Cristo, é Maria mais bem-aventurada do que por haver trazido no seio o corpo de Jesus Cristo. (…) Maria ficou firme na sua jamais abalada fé na divindade de Cristo. (…) Assim Maria – conclui S. Alberto Magno – exercitou a fé por excelência; enquanto até os discípulos vacilaram em dúvidas, ela afugentou toda e qualquer dúvida. (…) Exorta-nos S. Agostinho a vermos as coisas com olhos cristãos, isto é, à luz da fé. S. Teresa dizia que todos os pecados nasceu da falta de fé.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”,  Tratado 3, IV)
“Maria precedeu-nos na via da fé: crendo na mensagem do anjo, Ela é a primeira a acolher, e de modo perfeito, o Mistério da Encarnação.” (Papa João Paulo II, em sua catequese de 25/11/1995)
“Também Maria fez uma pergunta ao anjo: “Como será isso, se não conheço nenhum homem?” (Lc 1,34), mas com uma atitude bem diferente da atitude de Zacarias. Ela não pede uma explicação para entender, mas para saber como executar o plano de Deus. Quer saber como deve portar-se, como deve fazer, pois ainda não conhece homem. Desta maneira, ela nos mostra que, em alguns casos, não é lícito querer entender a todo custo a vontade de Deus, ou o porquê de algumas situações aparentemente absurdas; é porém lícito pedir a Deus a luz e a ajuda para cumprir essa vontade. (…) O Concílio Vaticano II fez-nos um grande Dom ao afirmar que também Maria caminhou pela fé, aliás, “avançou em peregrinação de fé”, isto é, cresceu e aperfeiçoou-se nela. (…) A fé, juntamente com sua irmã, a esperança, é a única coisa que não começa com Cristo, mas com a Igreja, e por isso, com Maria, que é seu primeiro membro na ordem do tempo e da importância. O Novo Testamento nunca atribui a Jesus a fé (…). A fé é um relacionamento entre Deus e o homem, como de pessoa para pessoa; mas Jesus é Deus e homem na mesma pessoa; como poderia, pois, haver nele a fé? Ele é a pessoa mesma do Verbo que não pode relacionar-se com o Pai, através da fé, porque se relaciona com ele através da natureza, sendo “Deus e Deus, luz da luz.” (Pe. Raniero Cantalamessa, em “Maria, um espelho para Igreja”, p. 33-41)
•       Modelo de esperança
“Da fé nasce a esperança. (…) Possuindo Maria a virtude da fé por excelência, teve também, por excelência, a virtude da esperança. (…) Não confiava nem nas criaturas, nem nos próprios merecimentos, mas só contava com a graça divina, na qual estava toda sua confiança. (…) Mostrou, de fato, a Santíssima Virgem quanto lhe era grande essa confiança em Deus, primeiramente ao ver a perplexidade de S. José, seu esposo, que, ignorando a misteriosa maternidade de sua esposa, pensava em deixá-la. (…) Provou ainda sua confiança em Deus quando, próxima ao parto, se viu em Belém, expulsa até da hospedaria dos pobres, e reduzida a dar à luz numa estrebaria. (…) Igual confiança mostrou também na Providência quando S. José a avisou de que era necessário fugir para o Egito. Ainda na mesma noite, partiu para a longa e penosa viagem a um país desconhecido, sem provisões, sem dinheiro e sem outro acompanhamento serão do Menino Jesus e de seu pobre esposo. (…) Melhor ainda demonstrou, porém, sua confiança, quando pediu ao Filho o milagre do vinho em favor dos esposos de Caná.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, tratado 3, V)
“Esteve junto da cruz “em esperança”. (…) Partilhou com o Filho não só da morte, mas também a esperança da ressurreição. (…) No Calvário ela não é só “Mãe das Dores”, mas também “Mãe da esperança”, “Mater Spei”, como o invoca a Igreja num de seus hinos. (…) Se Isaac era figura de Cristo, Abraão que o leva para imolar é figura de Deus Pai no Céu, e de Maria na terra. São Paulo afirma que, nessa oportunidade, Abraão “acreditou esperando contra toda esperança” (Rm 4,18). O mesmo deve-se dizer, com maior razão, de Maria junto da cruz: ela acreditou esperando contra toda esperança. Esperar contra toda esperança significa: “sem ter nenhum motivo de esperança, numa situação humanamente de total desesperança e em total contraste com a promessa, continuar esperando unicamente por causa da palavra de esperança por Deus.” (Pe. Raniero Cantalamessa, em “Maria, um espelho para Igreja”; p.99-100)
•       Modelo de amor a Deus
“Quanto mais um coração é puro e vazio de si mesmo, tanto mais cheio é de caridade para com Deus. Assim Maria, sendo sumamente humildade e vazia de si, foi cheio divino amor e nesse amor excedeu a todos os anjos e homens (…). Com razão, a chama S. Francisco de Sales Rainha do Amor. (…) Deu o Senhor aos homens o preceito: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração.” (Mt 22,37) (…) Na opinião de S. Alberto Magno, semelhante preceito, por ninguém cumprido com perfeição, de certo modo teria sido indecoroso ao Senhor, que o decretou, se não houvesse existido sua santa Mãe que o cumpriu perfeitamente. (…) Quem como ela cumpriu o preceito de amar a Deus de todo o coração? Tão intenso era-lhe o incêndio de amor divino, que não restava lugar para menor imperfeição. (…) Até os serafins, exclama Ricardo, podiam descer do céu para aprender no coração de Maria a maneira de se amar a Deus. (…) Sobre isso apóia-se o pensamento de S. Bernardino de Sena, de que Maria nunca foi tentada pelo inferno. Eis suas palavras: assim como de um intenso fogo fogem as moscas, assim do coração de Maria, fogueira de caridade, eram expulsos os demônios, de modo que nem tentavam aproximar-se dele. Lemos o mesmo pensamento em Ricardo, de S. Vítor: Os príncipes das trevas de tal maneira temiam a Virgem Santíssima, que nem ousavam chegar-se para tentá-la, porque as chamas de sua caridade os afugentavam. Maria revelou a S. Brígida que no mundo nunca teve outro pensamento, outra desejo, outra alegria, senão Deus. (…) Maria não vivia repetindo atos de amor, à maneira dos santos; mas, por singular privilégio lhe foi a vida um ato único e contínuo de amor de Deus. (…) Maria não tem maior desejo, do que ver amado seu dileto Filho, que é Deus.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. II)
•       Modelo de amor ao próximo
“O amor para com Deus e para com o próximo nos é imposto pelo mesmo preceito. (…) Como nunca houve, nem haverá quem ame a Deus mais do que Maria, tão pouco nunca houve, nem haverá quem mais do que ela ame ao próximo. (…) Passou Maria uma vida tão cheia de caridade que socorria aos necessitados, ainda quando não lhe pediam solícito auxílio. Assim o fez, por exemplo, nas bodas de Caná. (…) Mais brilhante prova dessa grande caridade não nos pôde dar, do que oferecendo seu Filho à morte pela nossa salvação. Tanto amou o mundo, que para salvá-lo, entregou a morte Jesus. (…) Não diminuiu esse amor de Maria para conosco, agora que nos céus se encontra.”  (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. III)
•       Modelo de obediência
“Quando da embaixada de S. Gabriel não quis tomar outro nome senão o de escrava. “Eis aqui a escrava do Senhor.” Como efeito, testemunha S. Tomás de Vilanova, essa fiel escrava do Senhor nunca a contrariou, nem por ações, nem por pensamentos. Obedeceu sempre e em tudo a divina vontade, completamente despida de toda vontade própria. (…) Por sua obediência, reparou Maria o dano causado pela desobediência de Eva. (…) A obediência de Maria foi muito mais perfeita que a de todos os santos. (…) Todos os homens sendo inclinados ao mal por causa do pecado original, sentem dificuldades na prática do bem. Mas tal não se deu com a Santíssima Virgem. Isenta da culpa original, nada tinha que a impedisse de obedecer a Deus. (…) Maria demonstrou sobretudo sua heróica obediência à divina vontade, quando ofereceu o Filho à morte. Na grandeza de sua constância, dizem o Vulgato Idelfonso e S. Antonino, estaria disposta a crucificá-lo, se houvessem faltado os algozes. (…) À exclamação da mulher que o interrompia com as palavras: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos que te amamentaram”, respondeu o Salvador: “Antes, bem aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em obra (Lc 11,27-28) Maria era mais bem-aventurada por sua obediência a Deus, do que por motivo de sua dignidade como Mãe do Senhor.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. VIII)
“É Maria chamada com razão Rainha dos Mártires, visto Ter suportado o maior martírio que se possa padecer depois das dores do Filho. (…) Para ser mártir é suficiente sofrer uma dor capaz de dar a morte, ainda em que realidade não se venha  morrer. (…) Para a glória do martírio, segundo Tomás, basta que uma pessoa leva a obediência ao ponto de oferecer-se à morte. (…) Vemos por aí que Maria não só foi verdadeiramente mártir, mas que seu martírio excedeu a todos os outros por sua duração. Pois que foi sua vida, senão um longo e lento martírio? (…) A intensidade de seu sofrimento tão aniquiladora foi, que, dividida por todos os homens, bastaria para fazê-los morrer todos, repentinamente. (…) Por ocasião do grande sacrifício do Cordeiro Imaculado, que morria por nós na cruz, poderíamos ter visto dois altares: um no Calvário, no corpo de Jesus, outro no Coração de Maria. Enquanto que o Filho sacrificava seu corpo pela morte, Maria sacrificava sua alma pela compaixão. (…) Quanto mais os santos mártires amavam, pois, a Jesus, menos sentiam os tormentos e a morte. Bastava-lhes a lembrança dos sofrimentos de um Deus crucificado para consolá-lo. Podiam, porém, nossa Mãe dolorosa achar consolo no amor a sei Filho e na lembrança dos seus sofrimentos? Não; justamente esse padecimento era todo o motivo da sua maior dor.” (“Glória de Maria”, Tratado 2, cap.I) “Nas palavras de Simeão, reconhece Maria os pormenores da Paixão de Jesus. (…) efetivamente, como foi relevado a Sta. Tereza, a bendita Mãe sabia dos sacrifícios que seu Filho devia fazer da vida para a salvação do mundo. Mas naquele momento, de um modo mais particular e distinto, conheceu as penas e a cruel morte, reservadas a seu pobre Filho no futuro. (…) Recebeu como suma paz a profecia sobre a morte do Filho, e continuou a sofrer sempre em paz. Mas, vendo sempre diante dos olhos aquele amável Filho, que dor padeceria então continuamente! (…) Maria revelou a S. Brigida não ter vivido um momento na terra em que não fosse dilacerada por essa dor. Sempre que via meu Filho, disse a Virgem, sempre que o vestia, que lhe olhava as mãozinhas e os pés, abismava-se novamente minha alma no sofrimento, porque me lembrava da Paixão que o guardava. (…) Apoiando-se numa revelação de S. Brígida, diz Padre Engelgrave, jesuíta, que a aflita Mãe sabia de todos os pormenores das penas preparadas a seu Filho. (…) A Virgem não cessava de oferecer à Divina Justiça a vida do Filho pela nossa salvação (…). Por aí vemos o quanto cooperava pelos seus sofrimentos para fazer-nos nascer para a vida da graça.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 2, cap.II)
“Há duas maneiras, aqui na terra, de alguém pertencer a outro ou depender de sua autoridade. São a simples servidão e a escravidão, donde a diferença que estabelecemos entre servo e escravo. (…) Há três espécies de escravidão: por natureza, por constrangimento e por livre vontade. Por natureza, todas as criaturas são escravas de Deus. (…) Os demônios e os réprobos são escravos por constrangimento; e os juntos e os santos são por livre e expontânea vontade. A escravidão voluntária é a mais perfeita, a maios gloriosa aos de Deus, que olha o coração, que pede o coração e quem é chamado o Deus do coração ou da vontade amorosa, porque, por esta escravidão, escolhe-se sobre todas as coisas, a Deus e seu serviço, ainda quando não o obriga a natureza. (…) Conforme o exemplo do próprio Jesus Cristo, que, por nosso amor, tou a forma de escravo, e da Santíssima Virgem, que se declarou escrava do Senhor (Lc 1,38) O apóstolo honra-se várias vezes em suas epístolas com o título de “servi christi”. A Sagrada Escritura chama muitas vezes os cristãos de “servi Christi”, e esta palavra “servus”, conforme observação acertada de um grande homem, significava, outrora, apenas escravo, pois não existiam servos como os de hoje.” (São Luis Montfort, em “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, 69-72)
“Ao proclamar-se “Escrava do Senhor”, deseja empenhar-se em realizar pessoalmente, de modo perfeito, o serviço que Deus espera de todo Seu povo.” (Papa João Paulo II, em sua Catequese de 07/09/1996)
•       Modelo de pobreza
“Com a herança de seus pais, teria ela podido viver folgadamente, como prova S. Pedro Canísio. Preferiu ela no entanto ser pobre, muito pouco reservando para si e o mais distribuindo em esmolas ao templo e aos pobres. Afirmam muitos autores que a Virgem fez voto de pobreza. (…) Não ofertou cordeiro, que era o presente dos ricos, imposto pelo Levítico, mas as duas rolas ou pombas, oferta dos pobres 8Lc 2,24). O que possuía – disse a Virgem Santíssima a S. Brígida – dei-o aos pobres: só guardei o indispensável para vestir e comer. (…) Por amor a pobreza, também não recusou desposar um pobre carpinteiro, qual foi S. José; sustentou-se por isso com o trabalho de suas mãos, fiando ou cosendo. (…) Os bens deste mundo não valiam para Nossa Senhora mais do que cisco. Em suma, ela viveu sempre pobre e pobre morreu. Pois não se sabe que por sua morte deixasse outra coisa, senão duas pobres vestes a duas mulheres que a tinham assistido durante a vida, como referem Nicéforo e Metafrasto.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. VII)
•        Modelo de castidade
“Ela, com razão, é chamada Virgem das virgens, lemos em S. Alberto; e isso porque sem conselho, nem exemplo de outros, foi a primeira a oferecer sua virgindade a Deus, dando-lhe assim as outras virgens que a imitaram. (…) Maria com sua só presença insinuava a todos pensamentos e afetos de pureza. Isso só confirma as palavras de S. Tomás: A beleza da Santíssima Virgem despertava em quantos a viam o amor à pureza. S. Jerônimo é do parecer que S. José conversou a virgindade pela companhia de Maria. (…) A Santíssima Virgem era tão amante dessa virtude que para conservá-la, estaria pronta a renunciar a dignidade de Mãe de Deus.”  (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. VI)
•       Modelo de humildade
“Sem humildade, não há virtude que possa existir numa alma. (…) Assim como Maria em todas as virtudes foi a primeira e mais perfeita discípula de Jesus Cristo, o foi também na humildade. Por ela mereceu ser exaltada sobre todas as criaturas. (…) Embora se visse mais enriquecida de graças que os outros todos, nunca ela se julgou acima de que quer que fosse. Ao contrário, teve sempre modesta opinião de si mesma. (…) O humilde conceito de si mesma foi o encanto com que Maria prendeu o coração de Deus. Não podia, é claro, a Santíssima Virgem julgar-se uma pecadora. Pois na frase de S. Tereza, a humildade é a verdade, e Maria tinha consciência de nunca ter ofendido a Deus. Não é também que deixasse de confessar a preferência com que Deus lhe concedera maiores favores do que as demais criaturas. Para humilhar-se ainda mais, reconhece o coração do humildade as singulares dádivas do Senhor. A nítida compreensão da infinita grandeza e dignidade de Deus, porém, aprofundava na Virgem o conhecimento da própria pequenez. (…) Vendo-se uma mendiga revestida de custosas vestes, que lhe foram dadas, não se envaidece, mas antes se humilha ao contemplá-las diante de seu benfeitor. Justamente essa presença fá-la recordar sua pobreza. Assim a Virgem quanto mais enriquecida se via, mais se humilhava, Lembrava-se, sem cessar, de que tudo aquilo era dom de Deus. (…) Também é efeito da humildade ocultar os dons celestes. Nem a S. José quis a Senhora revelar a graça se haver tornado Mãe de Deus. (…) O humilde recusa os louvores referindo-os todos a Deus. (…) E foi outro talvez seu procedimento quando Isabel a chamou de bendita entre todas as mulheres e de Mãe do Senhor? Imediatamente Maria atribui toda a glória a deus respondendo no seu humildade cântico: Minha alma engrandece ao Senhor. Vale como se dissesse: Isabel, tu me louvas, porém eu louvo ao Senhor, a quem unicamente é devida toda a honra. (…) É próprio do humildade prestar serviços. Maria não se negou a servir Isabel durante três meses. (…) O humilde gosta de uma vida retirada e despercebida. Maria procedeu de modo semelhante (…) quando seu Filho pregava numa casa e ela lhe desejava falar. Não se animou a entrar (Mt 12,46). Ficou de fora e não confiou o prestígio de mãe, mas evitou de interromper a pregação do Filho; não entrou por isso na casa onde ele falava. (…) Quis ela tomar o último lugar, quando estava no cenáculo com os apóstolos. (…) S. Lucas – na opinião de um autor – os nomeou a todos e por último a Virgem, segundo o lugar que ocupava. (…) Os humildes amam finalmente os desprezos. Eis por que não se lê que Maria aparecesse em Jerusalém Domingo de Ramos, quando seu Filho foi recebido com tanta pompa pelo povo. Mas, por ocasião da morte de Jesus, não receou comparecer em público no Calvário, aceitando assim a desonra de se dar a conhecer por mãe de um sentenciado, que ia sofrer a morte de um criminoso.” (“Glória de Maria”, Tratado 3, cap.I) “Ciente pela Sagrada Escritura de que Deus devia nascer de uma virgem, para salvar o mundo (…) desejava alcançar a vinda do Messias, na esperança de ser a serva daquela feliz Virgem, que merecesse ser sua mãe. (…) Enquanto Maria em sua humildade nem se julgava digna de ser a serva da Divina Mãe, foi ela mesma a eleita para essa sublime dignidade. (…) Ao ser saudada pelo anjo (…), a esta saudação cheia de louvores, que responde? Nada; não respondeu, mas pensando na saudação, perturbou-se. (…) Essa perturbação foi causada unicamente por sua humildade, que absolutamente não podia compreender semelhantes louvores. (…) Houvesse o anjo declarado que era a maior pecadora do mundo, e não teria a Virgem se admirado tanto; mas ouvindo aqueles louvores tão sublimes, se perturbou.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 1, cap.3 e 4)
“Tão profunda era sua humildade, que, para ela, o atrativo mais poderoso, mais constante era esconder-se de si mesma e de toda criatura, para ser conhecida somente de Deus. Para atender aos pedidos que ela lhe fez de escondê-la, empobrecê-la e humilhá-la, Deus providenciou para que oculta ela permanecesse em seu nascimento, em sua vida, em seus mistérios, em sua ressurreição e assunção, passando despercebida aos olhos de quase toda criatura humana. Seus próprios parentes não a conheciam; e os anjos perguntavam muitas vezes uns aos outros: Quem é esta? (Cant 3,6; 8,5) Pois que o Altíssimo lhe escondia; ou, se algo lhes desvendava a respeito, muito mais, infinitamente, lhes ocultava. Deus Pai consentiu que jamais em sua vida ela fizesse algum milagre, pelo menos um milagre visível e retumbante, conquanto lhe tivesse outorgado o poder de fazê-los. Deus Filho consentiu que ela não falasse, se bem que lhe houvesse comunicado com sabedoria divina. Deus Espírito Santo consentiu que os apóstolos e evangelistas a ela mal se referissem, e apenas no que fosse necessário para manifestar Jesus Cristo. E, no entanto, ela era a Esposa do Espírito Santo. (…) Ela se ocultou neste mundo e, por sua humildade profunda, se colocou abaixo do pó, obtendo de Deus, dos apóstolos e evangelistas não ser quase mencionada.” (São Luis Monfort, em “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, 2-50)
•       Modelo de paciência
“Deu-nos ele (Deus) a Virgem Maria para exemplo de todas as virtudes, principalmente a para modelo de paciência. (…) Tal como entre espinhos viça a rosa, viveu assim entre padecimento contínuos a Mãe de Jesus. Só a compaixão com as penas do Redentor foi bastante para torná-la mártir da paciência. Daí a palavra de S. Bernardino de Sena: A crucificada concebeu o Crucificado. (…) A cerca de espinhos guarda a vinha, e assim Deus circunda de tribulações a seus servos, para que não se apeguem à terra. De modo que a paciência nos livra do pecado e do inferno. (…) Todos os adultos que se salvam devem ser mártires, ou pelo sangue ou pela paciência.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glórias de Maria”, Tratado 3, cap. IX)
•       Modelo de oração
A Divina Mãe foi, abaixo de Jesus, a mais perfeita na oração, de quantos tem existido e hão de existir. (…) Para melhor se entregar à oração, quis encerrar-se no retiro do tempo sendo ainda menina de três anos. Aí, além das horas destinadas a esse santos exercício, erguia-se te noite e ia orar antes o altar do templo, como revelou a S. Isabel de Turíngia. Segundo Odilon de Cluni, visitava mais tarde os lugares do nascimento, da Paixão e do sepultamento de Cristo, para meditar continuamente nas dores do seu Filho. A Santíssima Virgem rezava também completamente recolhida e livra de qualquer distração ou afeto desordenado. (…) Maria só saia de casa para visitar o templo. (…) Pelo amor à oração e ao retiro, estava sempre atenta em fugir ao trato com o mundo.” (Santo Afonso de Ligório, em “Glória de Maria”, Tratado 3, cap.X)
•       Modelo de adoradora
“Maria não podia deixar de estar presente nas celebrações eucarísticas, no meio dos fiéis da primeira geração cristã. (…) Maria é Mulher Eucarística na totalidade de sua vida. A Igreja, vendo em Maria seu modelo, é chamada a imitá-la também em sua relação com este mistério santíssimo. (…) O olhar extasiado de Maria, quando contemplava o rosto de Cristo recém-nascido e o estreitava em seus braços, não é porventura o modelo inatingível de amor a que se devem inspirar todas as nossas comunhões eucarísticas? (…) Impossível imaginar os sentimentos de Maria aos ouvir dos lábios de Pedro, João, Tiago e restantes apóstolos as palavras da Última Ceia: “Isto é Meu Corpo que vai ser entregue por vós.” (Lc 22,19) Aquele corpo, entregue em sacrifício e presente agora nas espécies sacramentais, era o mesmo corpo concebido no seu ventre! (…) “Maria viveu a dimensão sacrifical da Eucaristia”. (Papa João Paulo II, em Ecclesia de Eucharistia, 53-56).
“Maria é modelo, sobretudo, daquele culto que consiste em fazer da própria vida uma oferenda a Deus.”  (Papa Paulo VI, em “O culto à Virgem Maria”, 21)
SANTA MARIA, ROGAI POR NÓS…